Leilão - LIVROS

Maçonaria – Ritos Adoniramita e de Adopção (1785)

Três obras reunidas no mesmo volume, brochado:

Recueil précieux de la maçonnerie adonhiramite, contenant les catéchismes des

quatre premiers grades, l'ouverture et clôture des différentes Loges, l'Instruction de

la Table, les Santés générales & particulières, ainsi que les devoirs des premiers

Officiers en charge ; enrichi d'une infinité de Demandes & de Réponses

symboliques, de l'Explication des Emblêmes & d'un grand nombre de Notes aussi

curieuses qu'utiles, dédié aux maçons instruits, par un Chevalier de tous les Ordres

Maçoniques; Filadélfia, 1795, 115 páginas.

Seguido de: Recueil précieux de la maçonnerie adonhiramite, contenant les trois

Points de la Maçonnerie Ecossoise, le Chevalier de l'Orient & le vrai Rose-Croix,

qui n'ont jamais été imprimés ; précédés des trois Elus & suivis du Noachite, ou le

Chevalier Prussien, traduit de l'Allemand ; enrichi d'un abrégé de l'Histoire de ces

Grades, Filadélfia, 1795, 149, seguindo-se um índice para os dois volumes;

Segue-se: La Vraie maçonnerie d'adoption, précédée de quelques réflexions sur les

Loges irrégulières & sur la société civile, avec des notes critiques et philosophiques

; et suivie de cantiques maçonniques ; dédiée aux dames. Par un Chevalier de tous

les Ordres Maçonniques, Filadélfia, 1795, 98 páginas. Esta última parte não inclui

os cânticos, e, pelo exame do exemplar, nunca ali esteve presente -, mas, em

contrapartida, contém a gravura desdobrável que a maior parte dos exemplares não

apresentam. O autor é Louis Guillemain de Saint Victor, e trata-se de uma obra

muito rara e da maior importância para o estudo da Maçonaria no século XVIII,

mormente do Rito Adoniramita e do Rito de Adopção.

Um clássico da literatura contra-revolucionária, publicado em português 1795

História abreviada e a perseguição, do assassinato e do desterro do clero francês

durante a revolução dividida em três partes. A primeira compreende tudo o que se

passou mais notável relativamente à religião no tempo da Assembleia chamada

Nacional Constituinte; isto é, desde Maio de 1789 até ao fim de Setembro de 1791.

A segunda termina-se a 10 de Agosto de 1791. A terceira compreende os

assassinatos, e deportações do Clero, Pelo Abade Barruel, Esmoler de Sua Alteza

Sereníssima, a Princesa de Conti; Porto, Na Oficina de António Alves Ribeiro, 3

volumes (completa), com 227, 270, e 400 páginas, com falta da última página do

índice no primeiro volume. Belas encadernações. O Abade Barruel, o mais

importante autor contra-revolucionário, construtor da teoria da conspiração sobre a

Revolução Francesa.

Publicações liberais (1821)

- Questão da Moda ou segundo Diálogo entre um Médico e um Frade, Lisboa,
Oficina de Simão Tadeu Ferreira, 1821, 70 páginas.

- Aditamento à Memória Justificativa de Manuel Inácio Martins Pamplona e de sua
Mulher D. Isabel de Roxas e Lemos, Lisboa, Imprensa Nacional, 1821, 16 páginas.

- O Periodiqueiro por Força ou Diálogo de um Tio e um Sobrinho, Tipografia,
Rolandiana, 1821, 35 páginas. Pequena falha de papel na última página sem afectar
o texto.

- Novo Mestre Periodiqueiro ou Diálogo entre um Sebastianista, um Doutor e um
Ermitão sobre o modo de ganhar dinheiro no tempo presente, Lisboa, Imprensa
Nacional, 1821, 38 páginas.

- O Ocidental ou a Revelação do Heroísmo, Honra, Valor e Belas Virtudes, por um
Português, Lisboa, Tipografia Morandiana, 1821, 28 páginas.

Cartazes da União Internacional de Estudantes (anos sessenta e setenta)

Sete cartazes da União Internacional de Estudantes, alusivos ao Brasil, México,

Colômbia e América Latina em geral. Fundada em Praga em 1945, a UIT foi um

instrumento de propaganda da União Soviética no movimento estudantil

internacional, em especial em África e na América Latina, publicou numerosos

cartazes de propaganda, alguns dos quais da autoria de artistas de renome e com

grande impacto visual.

D. Carlos em França. Colecção de postais (1905)

Raríssima colecção completa de 5 postais publicados em França por ocasião da

visita de D. Carlos àquele país, em 1905, da autoria de Mille. Pouco se sabe deste

grande caricaturista francês e autor de postais. Bruno de Perthuis, nos seus estudos,

chegou à conclusão de que se tratava de Marmonier. (Bruno de Perthuis,

«Marmonier et Mille, deux illustrateurs qui n’en font qu’un», Cartes Postales

Postales et Collection, n.º 214, Abril‑Maio de 2004, pp. 19‑29.) Félix‑Antoine

Marmonnier nasceu em Bourgoin‑Jallieu (Isère) a 29 de Julho de 1874 e morreu

em Paris a 16 de Junho de 1914. Ilustrador satírico, abriu em 1904 o ateliê

Marmonier‑Mille et Cie., no n.º 38 da rue de Clignancourt em Paris. Autor de

numerosos postais satíricos políticos sobre os mais diversos temas, com destaque

para as séries de La Fléche e de L’Arc en Ciel. Casou com Andréa Mille e deve ter

sido essa a razão pela qual a partir de 1904 passou a assinar os seus trabalhos como «Mille».

Postais em excelente estado de conservação e da maior raridade, nunca apresentados

no mercado nacional, constituindo assim peça de colecção

Partido Comunista Português

Conjunto de documentos com destaque para jornais clandestinos (O Camponês, o

Corticeiro, O Têxtil, 4 Avantes dos anos 1945 e 1949). Inclui o último Avante

clandestino (Abril de 1974) e o primeiro legal (Maio de 1974). Numerosos

documentos dos anos 50 e 60. Um número do Mundo Obrero (PC de Espanha) de

1958 com declaração conjunta entre o PCP e o PCE. Precioso e raro conjunto.

Postais fotográficos com o rei D. Manuel II

7 postais fotográficos com o rei D. Manuel II em cerimónias publicas. 5

da autoria do fotógrafo Joaquim Azevedo. Raros.

Etnografia da antiga Guiné Portuguesa

António Carreira

- Mandingas da Guiné Portuguesa, Lisboa, Centro de Estudos da Guiné Portuguesa, 1947, 324 páginas, ilustrado

- Vida Social dos Manjacos, Lisboa, Centro de Estudos da Guiné Portuguesa, 1947,

324 páginas, ilustrado, 185 páginas, Ilustrado.

Ambos brochados. Muito procurados.

Fotografias eróticas

13 fotografias eróticas dos anos trinta do século XX, de grande qualidade,

sequenciais, representando um trio.

Companhia das Índias

Michel Beurdeley, Porcelaine de la Compagnie des Indes, Paris, Office du Livre,

1974, 228 páginas, muito ilustrado. Encadernação editorial com sobrecapa com pequena falha.

Uma das obras mais procuradas sobre porcelana das Companhias das Índias.

Manifestos clandestinos de Paiva Couceiro durante as incursões monárquicas

Dois panfletos assinados por Paiva Couceiro, distribuídos no Norte durante as

incursões monárquicas de 1912. Raríssimos. Peças de colecção.

Regicídio

Obras sobre o Regicídio:

- A. J. de Azevedo, D. Carlos o Desventurado. Notas íntimas e noticias histórica do
atentado contra a Família Real Portuguesa, Lisboa, Tipografia de O Recreio, 32 páginas.

- Pereira Pinto Balsemão, Hora trágica, Lisboa, Escola Tipografia das Oficinas de
São José, 1908, 84 páginas.

- A Conspiração de Lisboa, Porto, Ferreira dos Santos, 1908, 64 páginas.

- Júlio de Assis, D. Carlos, D. Amélia e o Regicídio, Lisboa, Oficinas Gráficas de
Henrique Pereira & Cia, 1916, 15 páginas.

Um recorte de jornal.

Grande Guerra- Obras sobre a Batalha de La Lys de Gomes da Costa General Gomes da Costa

- O Corpo Expedicionário Português da Grande Guerra. A Batalha do Lys, Porto,
Renascença Portuguesa, 1920, 259 páginas. Ilustrado, encadernado, 1ª edição.

- A Grande Batalha do CEP (a Batalha do Lys) 9 e Abril de 1918, Lisboa Livraria
de Francisco Franco, sem data, 312 páginas. Capa de Stuat Carvalhais.

Encadernado.

Seara Nova

- Fotografia original do jantar comemorativo da publicação do nº 500 da Seara
Nova, no restaurante Regina, em Lisboa, em 10 de Abril de 1937 jantar
comemorativo do nº 500 (1937) (Foto raposo). Nela são reconhecíveis António
Sérgio, Mário de Azevedo Gomes, Câmara Reys, João de Barros, Maria Archer,
Agostinho da Silva, etc.

- Manifesto da Seara de 18 de Fevereiro de 1922, assinado por Aquilino Ribeiro,
Augusto Casimiro, faria de Vasconcelos, Ferreira de Macedo, Jaime Cortesão,
Azeredo Perdigão, Ezequiel de Campos, Raul Brandão e Raúl Proença.

- Manifesto ao País, datado de Paris, 3 de Dezembro de 1927, da Liga de Defesa da
República, assinado por Afonso Costa, Álvaro de castro, Domingues dos Santos,
António Sérgio e Jaime Cortesão.

- Catálogo de todas as publicações da Seara Nova entre 1921 e 1946.

- Número especial da revista Seara Nova dedicado a Jaime Cortesão, com
colaboração, entre outros, de João de Barros, Azevedo Gones, Aquilino Ribeiro,
Miguel Torga, Vitorino Nemésio, Davis Mourão-Ferreira, Borges de Macedo e
Rodrigues Miguéis.

Polémica entre António Sérgio, Malheiro Dias e outros sobre D. Sebastião

Viva polémica entre Carlos Malheiro Dias e António Sérgio sobre D. Sebastião, na
qual entraram outros autores. Enquanto para Malheiro Dias D. Sebastião era «o
último dos heróis antigos», para António Sérgio era «o primeiro dos patetas
modernos». Estamos, pois, afinal, perante duas concepções da vida e do homem,
dois conceitos de sociedade e de vida, duas esperanças diferentes do futuro, duas
propostas para interpretar e utilizar a razão.
Carlos Malheiro Dias

- Exortação à Mocidade precedida de uma resposta à Carta prefácio do Sr. António
Sérgio n’o Desejado, Lisboa, Artur Brandão, 1925, 64 páginas.

- O Piedoso e o Desejado, Lisboa, Bertrand, 1925, 178 páginas.
António Sérgio

- Testemunhos Históricos. O Desejado, depoimentos de contemporâneos de D.
Sebastião, precedidos de uma carta-prefácio a Carlos Malheiro Dias, Lisboa,
Bertrand, 1924, 375 páginas, encadernado.

- Tréplica A Carlos Malheiro Dias sobre a Questão do Desejado, Lisboa, seara
Nova, 1925, 94 páginas.

- Textos históricos. Camões e D. Sebastião, Lisboa, Bertrand, 1925, 54 páginas.
Mário de Castro, Á Margem da Questão sebástica, Coimbra, Universidade Livre,
1925, 32 páginas.

- J. Preto Pacheco, D. Sebastião. À Margem de uma Polémica, Porto, Imprensa
Moderna, 1928, 173 páginas.

- Manuel de Figueiredo, À Margem de O Piedoso e o Desejado de Carlos Malheiro
Dias, Porto, Marques de Abreu, 1929, 11 páginas. Edição de 500 exemplares de que
este é o nº 30, com dedicatória autógrafa do autor.

A mais rara obra de António Sérgio, proibida pela Censura

Diálogos de Doutrina Democrática. Volume composto por VI Diálogos, com um

total de 143 páginas, sem data nem rosto. Campos Matos, na sua Bibliografia de

António Sérgio levanta a possibilidade de datar de 1933 e esclarece: «obra proibida

pela Censura salazarista, de que existem apenas três ou quatro exemplares, sem

rosto». Este é um desses raríssimos exemplares. Peça de colecção.

D. Miguel – Ordens do Dia do Exército (1828)

Colecção das Ordens do Dia, ano 1828, Lisboa, Impressão de Eugénio Augusto,

1828, 213 páginas, encadernação da época. Colecção completa das Ordens do Dia

ao exército de 1828, particularmente importantes porque D. Miguel regressou a

Portugal em Fevereiro e depois aclamado rei.

Oposição ao Estado Novo

Importante conjunto de documentos impressos, dactilografados e copiografados

da Oposição ao Estado Novo, de várias épocas e de várias organizações,

nomeadamente do PCP, vinhetas, um boletim de voto de Humberto Delgado, Cartazes,

A Federação – um dos primeiros jornais operários portugueses (1856)

Colecção completa do jornal A Federação, «folha industrial dedicada às classes

operárias», de 29 de Outubro de 1856 a de Janeiro de 1866 encadernados em 5

volumes. Publicaram-se semanalmente, perfazendo 10 Volumes, assim organizados:

Volume I, nº 1 a 48, 29-10-a 26-9-1857

Volume II nº .1, 2-10-1857, ao nº 48, de 28-8-1858

Volume III nº 1, 4-9-1958 ao nº 48, de 30-7-1859

Volume IV nº 1, 6-8-1857 ao 48 30-6-1860

Volume V nº 17-7-1860 a nº 48 1-6-1861

Volume VI Nº 1 8 -6-1861 a nº 43, 29-3-1862 (interrompe a publicação até Maio)

Volume VII nº 1, 10-5-1862 a nº 48, 4-4-1863

Volume VIII nº 1, 11-4-1863 a nº 48, 5-3-1864

Volume IX nº 1, 12-3-1964 a nº 48, 4-2-1865

Volume X, nº 1, 11.2.1865 a nº 49, de 13-1-1866.

Importantíssimo e pioneiro jornal operário, uma fonte valiosa para os primórdios do

movimento operário português. Com abundantes notícias sobre associações

operárias, nomeadamente assembleias gerais e fundação de novas, instrução,

divulgação. Com uma forte influência proudhoniana. Da maior raridade.

União dos Médicos Provinciais Portugueses

A União dos Médicos Provinciais Portugueses, foi uma associação para defesa dos

interesses dos médicos municipais em Portugal, fundada em 1914. De entre os

principais sócios fundadores da UMPP emergem os nomes de Egas Moniz, Belo

Morais, Augusto Monjardino, Francisco Gentil, Azevedo Neves, etc. Deste conjunto

de documentos, salientamos os seguintes:

- Alvará original que autoriza a associação, assinado pelo Presidente Manuel de

Arriaga (20-6-1914).

- Livro com todos os sócios em 1915, com respectivas cobranças de cotas

- Livro de actas da direcção, de 1914 a 1917.

- Copilador de correspondência expedida, com duplicados

- Conjunto de documentos avulsos, minutas de actas, correspondência recebida,

certidões, boletins de inscrição preenchidos,

- Dossier com documentos de receitas

- Modelos de impressos da União, circulares, avisos, manifestos, projectos de lei,

regulamento interno, estatutos, relatórios e contas 1914-19161918-1920.

Documentos da maior importância para o estudo do associativismo dos médicos

portuguese na I República.

Viagem do Príncipe Luís Filipe às Colónias (1907)

Guilherme Vidal Júnior, No Comando do África. Memórias e Impressões 1907-

1914, Lisboa, M. Correia dos Santos, 1915, 180 páginas, ilustrado. Brochado.

Interessante e raro livro sobre o paquete «África», da Empresa Nacional de

Navegação, escrito pelo seu comandante, em que a viagem, do Príncipe Luís Filipe

às Colónias, em 1907, ocupa a maior parte da obra, até à página 136. No final insere

alguns pequenos episódios sobre momentos de perigo vividos pelo navio.

Cartazes da União Internacional de Estudantes (anos sessenta e setenta)

Seis cartazes da União Internacional de Estudantes. Dois contra a ditadura no Chile e 4

contra a Guerra do Vietname. Fundada em Praga em 1945, a UIT foi um instrumento de

propaganda da União Soviética no movimento estudantil internacional, em especial em

África e na América Latina, publicou numerosos cartazes de propaganda, alguns dos

quais da autoria de artistas de renome e com grande impacto visual.

Volume com recortes sobre a revista Seara Nova (1921-1937)

Volume de grandes dimensões, encadernado, com centenas de recortes de imprensa

nacional e estrangeira referentes à revista Sera Nova, desde a sua fundação em 1921 até

1937. Preciosa finte, com notícias, críticas, polémicas e artigos e referências sobre a

revista e os seu principais colaboradores e directores, como António Sérgio, Raul

Proença, Raul Brandão, etc. peça de colecção de valor única pelo seu ineditismo.

Maçonaria Portuguesa (século XIX)

Reglement de la Log. Cosmopolite sous l’Obedience du G. Or. Lisitanien-Uni à Or de

Lisbonne, Lisboa, Lallemant Frères, sem data, 183 páginas, brochado.

Extenso regulamento da Loja Cosmopolite, fundada em Lisboa em 1865 no seio da

Confederação Maçónica Portuguesa, qua aderiu em 1869 ao Grande Oriente Lusitano

unido. Tinha muitos franceses e outros estrangeiros entre os seus membros, como os

irmãos Lallement, daí a utilização da língua francesa. O presente volume deve datar de

1869 a 1872. Não existe na Biblioteca Nacional.

- Reglamento particular de la Resp. Log Fraternidad Iberica al Or. de Sevilla, 1867, 45

páginas. Curioso e raro regulamento da Loja maçónica Fraternidad Ibérica, de Sevilha,

fundada em 1867, mas ligada ao Grande Oriente Lusitano Unido. Não existe na

Biblioteca Nacional.

Portugal na Grande Guerra

- Manuel de Oliveira, Notas de um Soldado em Campanha. Apontamentos, factos e
Impressões da Guerra europeia colhidos nos campos de batalha de França, Aveiro,
Tipografia Nacional, 142 páginas. Precisa ser encadernado. Uma das memórias mais
raras sobre a Grande Guerra.

- Assis Gonçalves, Chama da Pátria. Esforço de Portugal na Grande Guerra, Coimbra,
Tipografia Conimbricense, 47 páginas, com dedicatória autógrafa do autor, futuro
secretário de Salazar.

- Carlos D’Ornelas, O Açoriano na Grande Guerra, Lisboa, Revista Insular de Turismo,
128 páginas. Muito ilustrado, nomeadamente com fotografias e notas biográficas de
militares açorianos.

-Portugal na Grande Guerra. O 9 de Abril e o marechal Hindemburgo, Lisboa, J.
Rodrigues & Cia, 1924, 116 páginas.

Portugal e África

Jean Darcy, La Conquête de l’Afrique- Allemagne, Angleterre, Congo, Portugal, Paris,

Librairie Académique Didier, 1900, 359 páginas, encadernado. Com o mapa que falta

em muitos exemplares. Obra clássica sobre as rivalidades coloniais em África nos finais

do século XIX. Obra muito invulgar.

Educação – revista pedagogia (1913)

Colecção completa de Educação, revista de Pedagogia, que se publicou em Lisboa entre

15 de Janeiro de 1913 e 31 de Dezembro de 1913, 24 números, encadernados num

volume, com o índice no final. De periodicidade quinzenal; foi publicada pela:

Sociedade Promotora de Escolas. A. Lima Bastos (diretor), Luís da Mata (secretário da

redacção), José Faustino Rodrigues (administrador), Raul de Lima Cruz (editor) e os

principais colaboradores eram professores de vários estabelecimentos de ensino,

docentes da Escola Oficina Nº. 1 de Lisboa, intelectuais associados ao movimento

pedagógico de então, como Adolfo Lima, César Porto, Deolinda Lopes Vieira e António

Lima. É considerada uma das mais importantes e notáveis revistas pedagógicas

portuguesas, muito actualizada com o que se fazia de mais avançado na Europa. Muito

rara quando completa, como é o caso.

O Artilheiro (1837)

O Artilheiro, ano completo de 1837, nº 1, de 2 de Janeiro a 154, de 14 de Junho de

1837, terminando então a sua publicação. Encadernação da época. Importante e raro

jornal setembrista publicado no Porto, da maior importância para o estudo da vida

política em Portugal no ano de Revolução de Setembro.

Livro sobre a degenerescência das famílias reais (1908)

D. Antão de Melo, A imbecilidade e a degenerescência nas Famílias Reais. A

hereditariedade, as suas taras físicas, os estigmas intelectuais da degenerescência,

perturbações nutritivas, a educação, o problema sexual, a loucura mística, etc., Lisboa:

Livraria Central de Gomes de Carvalho, 1908, 106 páginas, encadernado. Obra muito

invulgar, publicada no ano do Regicídio e na qual se pretendia demonstrar que as

famílias reais se foram degenerando em virtude da consanguinidade e da endogamia.

Muito raro.

O jornal O Mundo na proclamação da República (1910)

Conjunto de números do diário O Mundo, de Outubro de 1910, referentes aos dias 1, 2,

8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 20 (danificado na 1ª página), 21, 22, 23, 24, 26, 28 e

29. Trata-se do mais importante órgão do Partido Republicano. Da maior importância

para a História dos primeiros dias de República em Portugal, com abundantes

reportagens, entrevistas e noticias. Juntamos o nº de 4 de Outubro de 1910 do Correio

da Noite, com as primeiras notícias da revolução, e o nº de O Dia, de 7 de Outubro.

Obra sobre a Revolução liberal espanhola de 1820

Histoire de la Révolution D’Espagne en 1820 précédé d’un aperçu du Régne de

Ferdinand VII, depuis 1814 et d’un Précis de la Révolution en l’Amérique su Sud, par

Ch. L., Paris, Lemonnier Libraire, 1820, 384 páginas, excelente encadernação inteira de

pele da época. 1ª edição desta obra clássica e muito apreciada sobre o pronunciamento

de Cádis de Janeiro de 1820, que repôs em vigor a Constituição de Cádis e deu origem

ao chamado triénio liberal. O autor é Charles Lazare Laumier.

Raro livro de um liberal emigrado no Brasil (1839)

Colecção de alguns Escritos escritos e publicados no Brasil pelo Português José

Marcelino da Rocha Cabral, Rio de Janeiro, Tipografia da Associação do Despertador,

1839, 49 páginas, brochado conservando as capas de brochura. Em excelente estado. O

autor fugiu de Portugal por ser liberal, chegando ao Brasil em 1831. Ali fundou a

Sociedade Promotora da Indústria Rio-grandense e depois foi redactor do jornal O

Propagador da Indústria Rio-Grandense, e o Rio de Janeiro foi redactor de O

Despertador e um dos fundadores do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro,

desempenhando as funções de cônsul Geral de Portugal. Neste livro defende-se das

acusações de transigir com os miguelistas, ao aceitar a colaboração no seu jornal de

Gama e Castro, exilado no Brasil, de ser demagogo e revolucionário. Com alusões à

situação política em Portugal e no Brasil. Muito interessante e publicação rara.

Norton de Matos - edição especial autografada

Norton de Matos, A Província de Angola, Porto, Edição de Maranus, 1926, 393 páginas,

encadernação do editor, manchada. Edição numerada e assinada pelo autor, de que este

é o exemplar nº 19. Com extensa dedicatória de Norton de Matos ao coronel Mimoso

Guerra, seu colaborador em Angola e na Maçonaria. Obra da maior importância para o

estudo da acção notável de Norton em Angola, como Governador e Alto-comissário.

Muito invulgar.

Importante e rara obra sobre Catarina II da Rússia

Jean Henri de Castèra, Histoire de Catherine II Impératrice de Russie, Paris, Chez F.

Buisson, Imprimeur-Libraire, Ano VIII (1799), III volumes (completa, há edições com

4 volumes, mas esta tem 3, como se comprova pelo índice do último volume) ) com

444., 412 e 466 páginas, boas encadernações da época. Ilustrada com .14 gravuras (13

retratos, entre os quais de Pedro II, Estanislau Poniatowky, Ivan I, Potemkin, Paulo I e

Catrina II, uma vista da forte de Schlussenbourg). 2 mapas grandes, desdobráveis, da

Polónia e da Rússia, o primeiro parcialmente colorido á mão. Segunda edição, muito

ampliada, desta importante obra, originalmente publicada como «Vie De Catherine II»,

em 1797, em dois volumes, ilustrada com seis retratos. Apresenta detalhadamente a

História da Rússia durante o reinado de Catarina II, a sua política interna e externa com

muitas informações sobre a guerra turco-russa, a repartição da Polónia. A última parte

compreende uma descrição geográfica e estatística do país, o seu governo, recursos

naturais e comércio. Magnífica obra sobre a Rússia.

Extinção do Priorizado do Crato (1793)

-Alvará e Decreto por que Sua Alteza Real houve por bem extinguir o priorado do

Crato, sua contadoria e Tesouraria, Lisboa, Oficina de António Rodrigues Galhardo,

1793, 22 páginas.

- Carta Régia de D. Maria I que ratifica a anexação do Priorado do Crato à Casa do

Infantado, 31 de Janeiro de 1790, 10 páginas.

Marinha e Exército (século XVIII)

- Corsários - Regimento das Presas feitas por embarcações de Guerra da Armada Real
ou por Armadores portugueses, 7-12-1796, 13 páginas.

- Corsários – Proibição de entrada nos portos portugueses de corsários de qualquer
potência, nem das presas que fizerem, 3-8-1780.

- Artilharia – Planos para a organização dos Regimentos de Artilharia da Marinha e do
Exército, 12-12-1791, 8 páginas.

- Relação dos Oficiais do Corpo da Armada Real, 4-1-1790, 6 páginas.

- Plano para a organização dos Regimentos e Artilharia do Exército e da Marinha,
composição de um regimento de Infantaria de Linha, do Regimento de Infantaria de
Lippe e de um regimento de Cavalaria de Linha, 1-8-1796, 10 páginas.

- Carta de Lei que funda na cidade de Lisboa uma Academia Real de Fortificação e
Desenho, 2-1-1790, seguindo-se o s Estatutos da Academia Real de Fortificação,
Artilharia e desenho, 12 páginas.

- Plano de Organização para o Corpo da Guarnição da Província da Beira, sua
economia, soldo e fardamento, 31-3-1797, 8 páginas.

- Plano de organização para um Corpo fixo das Guarnições da província do Minho, sua
Economia, soldo e fardamento, 4-4-1796, 8 páginas.

- Composição e estado-maior de uma Legião de tropas Ligeiras, 7-8-1796

- Plano para a composição de um Regimento de Milícias, 6-8-1796

A Causa Monárquica em 1913

Carlos Malheiro Dias, O Estado Actual da Causa Monárquica 1912-1913, Lisboa,

Tipografia Editora, 1912, 321 páginas. Encadernação editorial. Obra fundamental para o

estúdio do movimento monárquico a seguir à proclamação da República. Excelente exemplar.

João Franco

Publicações de e sobre João Franco

- João Franco, Carlos Lobo de Ávila. Discurso Parlamentar, Lisboa, Imprensa
Nacional, 1896, 23 páginas.

- Padre Senna Feitas, Psicologia Política do Conselheiro João Franco, Lisboa,
Imprensa Lucas, 1909, 61 páginas.

- A. A. C., As Coerências do Sr. João Franco, Lisboa, Tipografia da Empresa da
História de Portugal, 1906, 32 páginas.

- Oliveira Gaguinho, Carta ao Exmº Sr. Conselheiro João Franco (a respeito de coisas
farmacêuticas), Braga, Tipografia dos Judeus, 1907, 14 páginas.

- Jerónimo Salgueiro, O Franquismo, Coimbra, Tipografia M. reis Gomes, 1904, 27 páginas.

- Rodrigues Carvalheiro, João Franco e os Intelectuais do seu Tempo, Lisboa, Separata
da revista Panorama, 1963, 12 páginas.

Raro inglês livro sobre as relações anglo-portuguesas (1908)

V. M. Shillington e A. B. Wallis Chapman, The Commercial Relations of England and

Portugal, Londres, George Routledge & Sons Limited, sem data [1908], 344 páginas.

Raro e muito interessante.

Números 1 de jornais republicanos

- Fantoches, nº 1, 12 de Janeiro de 1914, Lisboa

- Boletim Mensal da Universidade Livre, nº 1, Janeiro de 1914, Lisboa

- Diário da Tarde, nº 1, 27 de Maio de 1913, Lisboa

- Verdade, nº 1, 19 de Novembro de 1903, Lisboa

- O Liberal de Gaia. Semanário anti jesuíta, nº 1, 30 de Janeiro de 1899, Vila Nova de Gaia

- O Debate, bissemanário da Academia republicana, nº 1, 26 de Fevereiro de 1893, Lisboa

- O Liberal, nº 1, 7 de Fevereiro de 1892, Vila Real

- Ilustração, nº 1, Setembro de 1882, Lisboa.

- O Caminho, nº 1, 21 de Março de 1897, Coimbra.