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Lote - Alves Reis – O Caso do Banco de Angola e Metrópole

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LIVROS

Alves Reis – O Caso do Banco de Angola e Metrópole

Importante conjunto de documentos e publicações relativos ao caso e ao processo do Banco de Angola e

Metrópole composto por 66 items assim divididos:

- 10 publicações da Estamparia do Banco de Portugal datadas de 1926 a 1930, Cinco da António Horta

Osorio ( Uma Calunia Desfeita, Relatório sobre as responsabilidades de Marang, Alves Reis e Marang,

Querendo Fugir ao Castigo e o volumoso , 477 págs. , História do Crime, resposta aos agravos de José

Bandeira, António Bandeira, Adriano Silva, Justino de Moura Coutinho e Avelino Teixeira. Quatro Contra-

minutas pelo advogado Barbosa de Magalhães relativos agravos de pronúncia e recursos e ainda uma

publicação intitulada Querelas e Despachos de Pronúncia.

- Oito Publicações dos “Autos de Preguntas” sem indicação de tipografia e sem data, de Artur Virgilio

Alves Reis, Maria Luiza Alves Reis, Adriano Augusto Costa e Silva, António Ahrens Novais, Justino de

Moura Coutinho, Manuel da Silva Roquete, António Carlos dos Santos Bandeira e Francisco Augusto

Ferreira Júnior.

- Nove Publicações impressas em tipografias diversas, duas Minutas de Agravo de injusta pronúncia de

José dos Santos Bandeira pelo advogado Ramada Curto, outra minuta do mesmo teor de António

Bandeira pelos advogados António de Brito Peixoto de Carvalho e Bourbon e Manuel Collares Pereira,

legitima defesa de Justino de Moura Coutinho contra Co-arguido Adriano Silva pelo advogado Armelim

Junior, Minuta de Agravo de Francisco Augusto Ferreira Junior pelo advogado Campos Coelho, As

Responsabilidades de José Bandeira pelo advogado António de Sèves, Memorial sobre a forma como

foram julgadas as apelações dos supostos cumplices de Alves dos Reis, Representação entregue ao Sr.

Ministro da Justiça, Copia de acordão.

- cinco copias de acórdãos e documentos relativos a contestações relativos aos processos.

- Cópia de uma carta, classificada como confidencial para Alves Reis por Domingos da Cruz (Gerente) da

Alves Reis Lda. dando conta de graves problemas de tesouraria.

- um número do Noticias ilustrado dedicado a Alves Reis.

-Um recorte de Jornal com um comentário manuscrito de Ramada Curto.

- 31 números do jornal “ O Século “ dos meses de Maio e Junho de 1930, sendo o primeiro deste

conjunto o de 6 de Maio com a noticia do inicio do julgamento no tribunal Militar, a Santa Clara, dos réus

na burla do Angola e Metrópole e o último o de 21 de junho de 1930 com o título “Falou a Justiça”.

“Alves Reis esteve preso, aguardando julgamento, desde 6 de dezembro de 1925 até 8 de maio de

1930. Foi finalmente julgado, aos 32 anos de idade, em Lisboa no Tribunal de Santa Clara em Maio de

1930, e condenado a 20 anos: 8 de prisão e 12 de degredo ou, em alternativa, 25 anos de degredo.

Durante o julgamento, alegou que o seu objectivo era simplesmente desenvolver Angola. Foi preso três

anos antes do começo da era do Estado Novo. Na prisão, converteu-se ao protestantismo. Foi libertado

em maio de 1945, já durante a era do Estado Novo e no período final da Segunda Guerra Mundial. A sua

mulher, Maria Luísa Jacobetty de Azevedo, falece a 20 de agosto de 1951. Foi-lhe oferecido um emprego

de empregado bancário, mas recusou. Mesmo depois da maior fraude da história portuguesa, este

campeão das ilegalidades voltou a reincidir, quando a 12 de fevereiro de 1952, sete anos depois de sair

da prisão, burlou em 60 mil escudos (299,27 euros) um negociante de Lisboa, a quem prometera 6400

arrobas de café angolano, inexistentes. Mas já não cumpre pena, pois morre de enfarte do miocárdio em

9 de julho de 1955, aos 58 anos, sem fortuna, em casa, no 1.º andar do número 71 da Rua Latino

Coelho, em Lisboa, freguesia de São Sebastião da Pedreira. Foi enterrado no Cemitério do Alto de São

João, na sua cidade natal.”

Vendido por 190.00 EUR

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