LIVROS
O Oriente e a África desde a Restauração a Pombal
Por Durval Pires de Lima
Agência Geral das Colónias. Lisboa. 1946
In-8° gr. Ilust. B.
“A história do Oriente português neste longo período que vai da Restauração até 1750 assinala-se por uma
constante alternativa de guerras e tréguas donde sai muitas vezes mais cerceado o nosso domínio. Diz
Jaime Cortesão: «A nossa política colonial por êsse tempo obedece a razões obscuras de equilíbrio, de uma
espécie de vai-vem compensatório; e cada vitória alcançada logra-se quási sempre à custa de humilhações
morais ou grandes perdas materiais». E, se assim é, não devemos atribuir apenas aos desconcertos da
India tal estado de coisas. Era difícil, sobretudo numa nação como a nossa, com diminuta população-
menos de dois milhões de almas-, socorrer de modo eficaz, prover de maneira útil, colonizar de forma
apropriada a herança que vinha do século de quinhentos. O contrário seria um milagre que não estava nas
mãos dos homens. E contudo, se o milagre da conservação se situava para além de tôdas as possibilidades
humanas, o de haver trazido para a civilização latino-cristã tantas e desvairadas gentes realizou-se: a
língua vincou fortemente a nossa passagem, pelo menos até final do século XVIII, e a religião,
substanciando-se no Padroado, é um rasto a assinalar apóstolos e missionários.” in Introdução
Sumário: O Oriente. Introdução
Na Índia: As relações com os potentados indígenas; As pretensões anglo-holandesas; Situação política e
social do Estado
No Extremo-Oriente: Macau; Timor e Sòlor
A África : Luta Com O Inimigo Externo; Alargamento Dos Territórios Da Coroa — A Guerra Negra. Serviços
E Desconcertos. Apêndices: I – Vice-Reis, Governadores, Capitães Gerais E Capitães-Mores Da Índia,
Macau, Sòlor E Timor, Moçambique, Angola, S. Tomé E Cabo Verde (1640-1750). II – Prelados Das
Dioceses Do Padroado (1640-1750). III – Quadro Sincrónico (1640-1750)
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