Leilão - LIVROS ,MANUSCRITOS E DOCUMENTOS

Colecção completa de Estrela Lusitana, importante periódico miguelista (1828)

Colecção completa deste raríssimo periódico miguelista que se publicou em Lisboa

entre 5 de Janeiro e 21 de Agosto de 1828, com um total de 78 números.

Da maior raridade e importância para a História Política da época.

Reserva: 50€

A Lanterna - folhetos folhetos anti-clericais (1909-1910)

Colecção completa desta publicação periódica dirigida por Avelino de Almeida (Paulo

Emílio), jornalista de A Capital. Saiu entre 1 de Julho de 1909 e 1 de Abril de 1910, num

total de 57 números e 304 páginas. Encadernado num volume, com o índice. Muito

invulgar e importante para o estudo do anticlericalismo e do republicanismo em vésperas

da proclamação da República.

Real Casa de Asilo dos Náufragos do Porto

Em 1832, José Avelino de Castro, matemático e professor da Academia Real da Marinha e
Comércio da Cidade do Porto, publicou esta Exposição do estado actual da Real Casa d'Asilo
dos Naufragados que Sua Majestade Fidelíssima D. Miguel Primeiro mandou erigir em S.
João da Foz do Douro (…), Porto, Tipografia da Viúva Álvares Ribeiro & Filho, 1832, 32
páginas e 4 gravuras desdobráveis, com o alçado do edifício, técnicas e de salvação e sinais.
Obra muito importante para a História do Porto e da salvação de náufragos. Conserva as
capas de brochura, o que é raro nessa época. D. Miguel, por Resolução de 21 de Abril de
1828, em resposta à solicitação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto
Douro, mandou edificar a Real Casa d’Asilo dos Naufragados na Foz do Douro, dada a
frequência dos naufrágios ali ocorridos.

Trindade Coelho – Manual Político

Manual Político do Cidadão Português, Prefácio de Alberto Oliveira, Parceria
A. M. Pereira, Lisboa, 1908, 2ª edição actualizada e muito aumentada, 719
páginas. Exemplar encadernado, em muito bom estado. Obra capital para o
estudo da vida política portuguesa de então, publicada, esta edição, no ano
da morte do autor. Enriquecido com uma dedicatória manuscrita de Trindade Coelho.

Reserva: 25€

Uma obra inédita de Luz Soriano (1829)

Volume manuscrito inteiramente por Luz Soriano, datado de 31 de Agosto de
1829, quando ele se encontrava na Ilha Terceira, intitulado Reflexões
Gentílicas. Lições Liberais. Volume com 76 páginas, escritas pelo punho do
historiador e nunca publicado. Texto do maior interesse, quando o futuro
cronista da Guerra Civil era um voluntário académico liberal. Da maior
importância para o estudo do pensamento do autor e da história política
portuguesa da época. Texto original autógrafo, por isso mesmo único.

Reserva: 100€

O Arquivo da Torre do Tombo (1905)

O Arquivo da Torre do Tombo, sua História corpos que o compõem e organização,

por Pedro A, de Azevedo e António Baião, Lisboa, Academia de Estudos Livres, 1905,

218 páginas. Obra pioneira e ainda hoje de consulta útil sobre o Arquivo Nacional da

Torre do Tombo. 1ª Edição.

Livro Proibido (1904)

De Fialho de Almeida e Henrique de Vasconcelos e Manuel Penteado, Lisboa,

Centro Tipográfico Colonial 1904, 141 páginas, ilustrado. Sátira aos costumes

da época, ilustrada com caricaturas de Celso Hermínio e Francisco Teixeira

Edição da Tipografia do Arco do Cego (1801)

Obra pioneira de José Carlos Pinto de Sousa, sobre História e Historiografia
portuguesas, saída dos prelos da célebre tipografia do Arco de Cego.
Biblioteca Histórica de Portugal, e seus domínios ultramarinos na qual se
contém varias histórias daquele, e destes Ms. e impressas em prosa, e em
verso, só, e juntas com as de outros Estados, escritas por Autores
Portugueses, e Estrangeiros; Comhum Resumo das suas vidas, e das opiniões
que há sobre o que alguns escreveram: Dividida em Quatro Partes: A I.
Consta de Historias deste Reino, e do Ultramar em prosa, e em verso por
Autores Portugueses Ms. A II. De Historias deste Reino, e do Ultramar em
prosa, e em verso por AA. Portugueses impressas. A III. De Historias deste
Reino, unicamente relativas de vidas, positivamente escritas por AA
Portugueses, de certos Soberanos de Portugal, de algumas de suas Augustas
Esposas, e de vários dos seus Sereníssimos Descendentes só em prosa Ms., e
impressas. A IV. De Historias deste Reino, e do Ultramar por AA. Estrangeiros,
também só em prosa, impressas. Lisboa, Tipografia Calcográfica, Tipoplástica
e Literária do Arco do Cego, 1801, 408 páginas, mais 100 com adendas e
erratas. Encadernação inteira de pele.

Reserva: 25€

Rara obra sobre Gomes Freire de Andrade (1822)

Memória sobre a Conspiração de 1817, Vulgarmente Chamada a Conspiração
de Gomes Freire, escrita e publicada por um Português amigo da Justiça e da
Verdade, Lisboa, Impressão Liberal, 1822, 281 páginas. Obra publicada depois
da Revolução Liberal de 12820, em que Gomes Freire de Andrade será
reabilitado. O autor deste livro foi o madeirense Joaquim José Ferreira de
Freitas, que a escreveu por encargo de Beresford, que pretendia assim
ilibar-se do papel que desempenhou no drama de 1817, e que pra tal lhe
pagou 500 libras. A obra foi impressa em Londres e em Lisboa, no ano de 1822.

Muito rara.

Reserva: 50€

Poemas satíricos Portugueses (1834)

Satírios Portugueses. Colecção selecta. Bela edição, enriquecida com abundantes notas, de
três dos principais poemas satíricos portugueses: O Hissope, de Cruz e Silva, O Reino da
Estupidez, de Francisco Soares Franco, e Os Burros e José Agostinho de Macedo. Impresso
em Paris, J.P. Aillaud, 1834, com 379 páginas, Com uma gravura representando o conflito
entre o bispo de Elvas e o deão da catedral, tema de O Hissope. Volume bem encadernado
e muito invulgar.

Publicações periódicas miguelistas

- Carta de Paulo a Pedro com interessantes Artigos relativos ao estado actual da França,
Cartas 1 e 2, 1830, com 12 páginas cada. Completas.

- Resposta à Carta I de Não sei Quem por um Português amigo dos Portugueses, Lisboa,
Impressão Régia, 1830, 16 páginas, junto com Resposta à Carta II de Não sei Quem por um
Português amigo dos Portugueses, Lisboa, Impressão Régia, 1830, 23 páginas. O autor,
anónimo, é Frei Mateus de Assunção Brandão, autor das Reflexões sobre a Conspiração de
Gomes Freire, publicadas em 1818.

Viagem dos reis de Espanha a Portugal em 1882

Viaje de SS. MM. Los Reyes de España à Portugal en el Mês de Enero de 1882, Madrid,
Imprenta y Fundación de M. Tello, 1883, 250 páginas. Apreciado livro de viagens em
Portugal, da autoria de Juan de los Dios de la Rada y Delgado, sobre a viagem de Afonso
XII a Portugal, retribuindo a visita que D. Luís lhe fizera no ano anterior em Cáceres.

Muito invulgar

Obra contra Gomes Freire de Andrade (1818)

Reflexões sobre a conspiração descoberta e castigada em Lisboa no ano de 1817,
por um Verdadeiro Amigo da Pátria, 2ª edição, Lisboa, Impressão Régia, 1818,
153 páginas. Esta edição é em tudo igual á primeira, também de 1818. Obra
anónima, o seu autor foi Frei Mateus da Assunção Brandão, monge benedito e
Doutor em Teologia pela Universidade de Coimbra). Natural de Valença do
Minho, veio a morrer em Outubro de 1837, em Roma, para onde teve de emigrar
por razões políticas no ano de 1834. Defensor estrénuo do absolutismo, foi
pregador régio, deputado da Junta de Exame e Melhoramento Temporal das
Ordens Religiosas, ministro do Nunciatura Apostólica, censor régio para exame
e censura dos livros. As Reflexões provocaram refutações e análises dos jornais
O Português e o Investigador, impressos em Londres, pela pena de João Bernardo
da Rocha e José Liberato Freire de Carvalho. Obra muito rara e importante para o
estudo da chamada «Conspiração» de Gomes Freire.

Cartas inéditas de D. Teresa de Sousa Holstein, para o conde de Vila Real 1821

Extraordinário conjunto de 17 cartas inéditas, escritas entre 20 de Julho e 30

de Dezembro de 1821, por D. Teresa de Sousa Holstein, futura condessa de

Vila Real, para o seu marido, D. José Luís de Sousa, futuro conde de Vila Real,

quando se encontrava em Londres como enviado extraordinário e

plenipotenciário. Mulher de grande cultura e perspicácia, estas cartas, por ela

manuscritas e assinadas, denotando um apurado estilo, estão cheias de

comentários sobre a vida política portuguesa, nomeadamente após a

Revolução de 24 de Agosto de 1820, os meios aristocráticos de Lisboa e

também sobre a família Sousa Holstein. Referência, entre outros a Silvestre

Pinheiro Ferreira, ao regresso de D. João VI, ao desterro do marquês de

Palmela para Borba e às intrigas políticas. Muito criticas: «saiu Conselheiro de

Estado Anselmo Braamcamp que já anda só de chapéu armado», etc.

Importantes, também, para o estudo da epistolografia feminina em Portugal.

D. Teresa Frederica Cristina de Sousa Holstein (1786 – 1841), irmã do futuro

Duque de Palmela, casou em 27 de Agosto de 1811 com D. José Luís de Sousa

Botelho Mourão e Vasconcelos (1785-1855), futuro Conde de Vila Real,

ministro e par do reino, único filho de D. José Maria do Carmo de Sousa

Botelho Mourão e Vasconcelos, Morgado de Mateus. Foi nomeado

representante de Portugal em Londres em 1820, onde se encontrava quando

recebeu estas cartas

Reserva: 100€

O Espectro (1890) – colecção completa

Notável periódico de crítica política, redigido por Mariano Pina. Colecção

completa, do nº 1, de 3 de Maio, ao nº 14, de 2 de Agosto de 1890. Paris, com

paginação variada. O nº 4 surge com o título «O Novo Espectro». Importante

para a história política da época e raro quando completo.

A Martinhada – edição clandestina de 1858.

A Martinhada, poema erótico e satírico da autoria de António Camões Souto
Maior (1694? – 1739), Juiz do Crime, Corregedor do Bairro do Rossio e sócio da
Real Academia da História. Conhecido como «Camões do Rossio», tornou-se
célebre pelas suas poesias satíricas e obscenas, da qual A Martinhada,
dedicada a Frei Martinho de Barros, Confessor de D. João V, foi a mais
notória. Circulou manuscrita antes de ter sido impressa em 1814. No
frontispício, como era habitual neste tipo de publicações, surge um local
fictício de impressão: Chipre (1814, 21 páginas, com três gravuras). Mas, no
interior, revela o local exacto: «Printede by TC Hansard, Peterborough-court,
Fleet-Sreet, London». Esta é segunda edição impressa, igualmente muito
rara, que ostenta o falso local - Paris – e uma tipografia fictícia, tem duas
gravuras. A partir da página 41 até à 67, seguem-se 31 poemas, quase todos
sonetos, alguns de Bocage. Bem encadernado.Nestas circunstâncias é uma
notável peça que enriquece qualquer coleção erótica portuguesa.

Reserva: 80€

D. Pedro de Mello Breyner – justificação da acusação de colaborar com os franceses (1809)

Importante conjunto de textos sobre esta figura da História de Portugal, que foi acusada

de colaboracionismo, compreendendo:

Certidão da Sentença (1809, 4 páginas) / Sentença a favor do Justificante Pedro de Melo

Breyner em que lhe foi Parte o Desembargador Promotor das Justiças (Lisboa, Impressão

Régia, 1809, 43 páginas). / Segunda Parte do seu Processo de Justificação de Pedro de

Mello Breyner (Lisboa, Impressão Régia, 30 páginas). / Continuação da Segunda Parte do

Processo de Justificação de Pedro de Melo Breyner (Lisboa, Impressão, Régia, 31 páginas.)

Conjuntos como este são da maior raridade.

1º de Maio durante o Estado Novo – panfletos clandestinos

Conjunto de panfletos clandestinos, na sua maior parte do Partido Comunista

Português, alusivos ao 1º de Maio, manifestos, tarjetas e outros materiais.1953,

1959, 1962, 1967, 1969, 1970, 1971, 1972,1973). Alguns provenientes de organismos

regionais (Sul, Barreiro, e Norte). Conjunto evidentemente muito raro

Reserva: 10€

Gazeta de Lisboa (1807)

Notável conjunto de 140 números e suplementos deste importantíssimo periódico,

entre 6 de Janeiro e 29 de Dezembro de 1807, no ano em que ocorreu a Primeira

Invasão Francesa. É muito difícil reunir os números deste periódico devido à

diversidade de suplementos e à falta da sua inventariação. Trata-se de um conjunto

da maior importância e muito difícil de reunir.

Fauna do Parque da Gorongosa

José Maria d’Eça de Queiroz, Santuário Bravio. Wild Sancutuary, Ao Animais

surpreendentes da Gorongosa e safaris em Moçambique. The astonishing

animals of Gorongosa and safaris in Mozambique. Edição do autor. [Empresa

Industrial Gráfica do Porto. Litografia Pátria, Porto. Neogravura, Lda. Lisboa.

Empresa Nacional de Publicidade]. Lisboa. 1964, com 351 páginas 270

fotografias, 100 fotografias a cores. Encadernação do editor em tela.

Profusamente ilustrado com aspectos do Parque Natural da Gorongosa e

aspectos arquitectónicos e etnográficos da Ilha de Moçambique. Obra em

português e inglês.

Reserva: 25€

Candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República (1949)

Conjunto de documentos, incluindo o boletim de voto, postal da campanha, livro

Democracia, de Lobo Vilela, Cartilha do Eleitor, manifestos, correspondência com

Salazar, biografia do general, etc.

Invasões Francesas (1808)

Exame das Causas que alegou o Gabinete de Tulherias para Mandar contra Portugal os

Exércitos Francês e Espanhol em Novembro de 1807, Coimbra, Real Imprensa da

Universidade, 1808, 23 páginas. Uma das primeiras obras de análise a 1ª Invasão Francesa,

publicada em Coimbra e escrita por Francisco Soares Franco, notável médico e escritor,

autor de O Reino da Estupidez. Deputado pela Estremadura às Cortes Constituintes de

1821. Jubilado com metade do vencimento em 1821 pelas suas ideias liberais e

reintegrado mais tarde. Foi o primeiro Presidente da Sociedade das Ciências Médicas,

criada em 1822. Reeleito Deputado em 1826. Os seus bens foram mandados apreender

por Aviso Régio de 21.12.1833. Reabilitado, foi nomeado em 1838 para redigir, com muros,

a Pharmacopea Lusitana, publicada em Lisboa em 1841.

III Invasão Francesa – publicação oficial inglesa (1811)

A Campanha de Portugal 1810-1911. Publicação oficial do ministério dos Negócios

Estrangeiros inglês, feita em 1811, atribuída ao general Sarrazin. Trata-se de uma súmula

das operações em Portugal feita em várias línguas. Este volume reúne as edições em

francês, alemão, holandês e italiano. Nestas condições peça raríssima.

Humberto Delgado

Conjunto de documentos sobre Humberto Delgado, compreendendo diversos

dactilografados, publicações do regime salazarista procurando denegrir o general,

publicações da sua candidatura e o comunicado distribuído clandestinamente em

Portugal dando notícia da sua morte.

Candidatura Presidencial de Ruy Luís Gomes (1953)

Conjunto de documentos desta candidatura de oposição ao Estado Novo, apoiada

pelo Movimento Nacional Democrático e pelo Partido Comunista.

De grande raridade.

Retrato de Gomes Freire de Andrade, por Domingos Sequeira

Gravura ponteada a água-forte, segundo o esboço a lápis de Domingos António de

Sequeira. Retrato de três quartos à esquerda, a meio corpo emergindo de nuvem,

fardado, segurando um livro, trajando casaca com condecorações. Assinatura fac-

similada seguida de quatro versos assinados por J. A. dos Santos. Impressa em

1843.Veja-se Ernesto Soares, História da gravura artística em Portugal, nº 1265.

Muito rara.

Revista anarquista Aurora (1929-1930)

Colecção completa de Aurora, Revista Mensal de Sociologia, Ciência e Arte,

de tendência anarquista, que se publicou no Porto entre Setembro de 1929 e

Outubro de 1930, num total de 14 números. Muito invulgar

Reserva: 30€

Raro periódico miguelista publicado em Londres (1836)

Em Lisboa publicou-se um trissemanário antiliberal entre 14 de Novembro de 1822 e 19 de

Junho de 1823, intitulado A Trombeta Lusitana. Dois anos depois da deposição de D.

Miguel, saía em Londres, em Janeiro de 1836, Trombeta Lusitana que se reclamava

continuadora da sua homónima lisboeta. Mantinha a mesma orientação política e o mesmo

cabeçalho, apenas este retocado com a nova epígrafe «Outra vez despertar, ó Lusitanos //

Da Trombeta ao clangor! — Guerra aos tiranos». Só se publicou este número, com 64

páginas, antecedidas por uma introdução e uma advertência, e que é muito raro

Miguelismo – Coimbra

Publicações impressas em Coimbra, de teor miguelista. Três sermões de júbilo pelo

triunfo da Vila-Francada, recitados em 1824 por Frei José da Sacra Família, Fr. Manuel do

Espirito Santo e Frei António José da Rocha, e outro, de 1828, de um dos mais fervorosos

partidários de D. Miguel. Frei Fortunato de São Boaventura. Este último é particularmente

raro e importante.

A Besta Esfolada – um clássico da contrarrevolução (1828- 1829)

Colecção de 25 dos 26 números – falta o nº 12 - deste periódico político e

satírico de defesa do absolutismo em que o autor crítica os liberais. Após a

morte do autor, em 1831, foi publicado um número avulso deste título, sem

data e sem numeração.

Publicações inglesas sobre a Guerra Peninsular (1808-1810)

- Thomas Hague, A letter to His Royal Highness the Duke of York, or an exposition of the
circumstances which led to the late appointment of Sir Hew Dalrymple, and an inquiry
into the question, whether he, His Royal Highness, as Commander-in-Chief, or His
Majesty's Ministers, be most responsible to the country. London: W. Horseman, 1808, 42
páginas. Carta muito crítica em relação ao Príncipe Regente e a Sir Hew Dalrymple
(1750-1830), a quem foi ordenado em Outubro de 1808 o regresso de Portugal a seguir á
assinatura da Convenção de Sintra, sendo privado do comendo que foi confiado a Sir
John Moore.

- The Parliament of Isphashan na oriental eclogue, Londres, R. Mercer, 1810, 33 páginas.
Publicação anónima. Muito crítica em relação ao parlamento britânico, com uma caricatura.

- Carta del Señor Don Juan Murphy, coronel de Infanteria al servicio de España, Londres,
R. Juigné, 1810, 24 páginas.

Legislação Pombalina sobre Ensino

Conjunto de 12 alvarás, cartes de lei e instruções, sobre ensino, de 1759, 1760, 1770, 1772,

1773, sobre: Real Colégio dos Nobres, Mestres de Ler e Escrever, abolição das classes de

Grego, Latim e Hebraico ministradas pelos Jesuítas, Instruções para os Professores de .

Gramática Latina, Grega, Hebraica e Retórica, professores de Música, fundação de Escolas

Menores, sustentação de professores das Escolas Menores, mapa dos professores e

mestres das Escolas Menores

Manifesto de D. Miguel (1832)

Manifesto de Sua Majestade Fidelíssima o Senhor D, Miguel I Rei de Portugal e dos

Algarves e Seus Domínios, Edição Oficial, Lisboa, Impressão Régia, 1832, 67 páginas.

Magnífica edição deste manifesto de D. Miguel, em plena guerra civil, em português e em

francês. Em excelente estado, peça de colecção.

Julgamento dos dirigentes do Movimento Nacional Democrático em 1951

Contestação dos advogados Manuel João da Palma Carlos, Armando Bacelar, Luís Veiga,

Lino Lima, Armando castro e Carlos Cal Brandão, no julgamento dos dirigentes do MND, em

1951, acusados de traição à Pátria. Exemplar copiografado distribuído clandestinamente.

Muito interessante.