Origem Infecta da Relaxação da Moral dos Denominados Jesuítas (1771)
Manifesto dolo, com que a deduziram da Ethica, e da Metafysica de Aristoteles; E obstinação, com que, ao
favor dos sofismas da sua Logica, a sustentaram em commum prejuizo: Fazendo prevalecer as impiedades
daquelle Filosofo, falto de todo o conhecimento de Deos, e da vida futura, e eterna, Contra a Escritura,
contra a Moral estabelecida pelos Livros dos Oficios de S. Ambrosio, pelos trinta e cinco Livros dos Moraes
de S. Gregorio Magno, pelos Santos Padres, e pelas Homilias de todos os Doutores Sagrados, que
constituiram os Promptuarios da Moral Christã, Em quanto a não corromperam aquelles malignos artificios
com lamentavel estrago das consciencias dos Fieis. Lisboa: Na Regia Officina Tipografica, 1771.
In 8.º com 446 pp. E.
Segundo Inocêncio (II, p. 132) esta é uma das muitas obras que pode ser junta à Dedução Cronológica e
Analitica, dedicada à problemática da expulsão dos Jesuítas de Portugal pelo Marquês de Pombal. Ainda
segundo o mesmo bibliógrafo, esta obra foi mandada publicar pelo próprio ministério “menos com o intento
de justificar o procedimento havido para com os jesuítas portugueses, que com o fim de concitar contra a
ordem a animadversão universal, propugnando assim a necessidade da sua abolição” depois confirmada
por Clemente XIV em 1774.
Encadernação inteira de pele da época
