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Lote - Conspiração da Rua Formosa (1822)

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LIVROS

Conspiração da Rua Formosa (1822)

Três publicações, todas muito raras, encadernadas em tela, relacionadas com este episódio:

1 - Sentença proferida na Casa da Supplicação, contra os réus da conspiração

intentada contra o Governo, com o fim de destruir o actual sistema, Lisboa, Tipografia

de J. F. M. de Campos, 1823, 18 páginas;

2 - Alegação em defesa dos chamados conspiradores da Rua Formosa pelo advogado

da Casa da Suplicação Barbosa de Araujo, Lisboa, Impressão Liberal, 1823, 43

páginas.

3 - A Infiada dos porquês, que a todos põem de boca aberta, e em pasmaceira,

tendentes a dar esclarecimentos sobre a conspiração da Rua Formosa / por Fr. J. R. M.

Furtado, Lisboa, Impressão Liberal, 1822, 30 páginas.

Trata-se da primeira tentativa de restauração do absolutismo depois da evolução de

1820. A denúncia desta conspiração foi feita pelo marechal de campo Luís do Rego

Barreto que encarregou da pesquisa e indagações deste negócio Rodrigo da Fonseca

Magalhães. A chamada conspiração da Rua Formosa, descoberta em Abril de 1822,

tinha como plano dissolver o Congresso, convocar Cortes com duas câmaras, sendo

uma privativa da nobreza hereditária, depor D. João VI nomeando em seu lugar D.

Carlota Joaquina, assistida de um conselho de regência, e dar ao infante D. Miguel o

comando em chefe do exército — foi atribuída pela opinião pública a D. Carlota

Joaquina. A sentença final foi proferida um ano depois, em 7 de Maio de 1823,

condenando apenas dois indivíduos, um a degredo perpétuo e outro a degredo por cinco

anos, penas que não cumpriram pela vitória da Vilafrancada.

Peças muito raras e muito importantes para a História da implantação do Liberalismo e

da resistência absolutista.

Vendido por 180.00 EUR

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