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Lote - O Abade de Medrões em Defesa da Maçonaria (1822)

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Leilão: 2419 | Lote: 66909 | Licitações: 7

LIVROS

O Abade de Medrões em Defesa da Maçonaria (1822)

O Cidadão Lusitano breve compendio, em que se demostram os frutos da Constituição e os deveres do cidadão constitucional... por Inocêncio Francisco de Miranda Abade de Medrões, Segunda Impressão mais correta, e acrescentada, Lisboa: na Tipografia de M. P. de Lacerda, 1822, 144 Páginas, mais um apêndice com 22 páginas, onde transcreve o interrogatório pela Inquisição do Dr. Abrantes e Castro em 1809, acusado de maçon. Esta obra causou grande polémica. O Patriarca de Lisboa D. Carlos da Cunha, proibiu a sua leitura, em 1823, sob pena de excomunhão, e a Congregação do Índex, por decreto de 6 de Setembro de 1824, também tomou tal decisão.
Inocêncio António de Miranda (1758-1836), abade de Medrões, foi um destacado liberal e maçon, perseguido e preso pelo miguelismo. Publicou esta obra no contexto da afirmação do liberalismo, na qual defende a Maçonaria e critica o absolutismo.
Juntamos mais estas peças da polémica:
- Elencos dos Erros, Paradoxos e Absurdos que contém a Obra intitulada O Cidadão Lusitano, oferecido à Mocidade Portuguesa, Lisboa, Tipografia de António Rodrigues de Carvalho, 13 páginas. O autor anónimo era o prior-mor da Ordem de Cristo, D. Luís António Carlos de Furtado.
- Cartas do Ambrósio das Direitas ao Sr. Abade de Medrões, Lisboa, Tipografia de António Rodrigues Galharde, 1822, 18 páginas. O autor era o abade de Rebordãos, Francisco Gomes de Sepúlveda.
- Resposta à Carta de Ambrósio das Direitas sobre alguns artigos do Cidadão Lusitano, Lisboa,

Impressão da Viúva Neves e Filhos, 1822, 12 páginas.

Conjunto difícil de reunir e por isso mesmo raro.

Vendido por 70.00 EUR

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