Leilão - LIVROS

Livros eróticos francesas da Belle Époque

- Jérome Monti, Madame Mathurin, Paris, P. Fort, 1897. 236 páginas, ilustrado. Brochado.

- Fréréric Dargenthal, Fleur de Chair. Vie d’una Courtisane, Paris, P. Fort, ilustrado, 1901, 252 páginas, brochado.

- Antonin Reschal, Une Inassouvie. Roman de Moeurs parisiennes, Paris, P. Fort, 1902, 250 páginas, ilustrado. Brochado

Arte Portuguesa Anos Quarenta

Arte Portuguesa – Anos Quarenta, Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1982. 6 volumes, completos,

com 192, 186 – II / 41, 49, I / 59 / 159 – II páginas. ilustrados. Brochados. Importante publicação que

resulta de uma exposição histórica do panorama da actividade artística portuguesa na década de 40. Seis

volumes profusamente ilustrados sobre artes plásticas, arquitectura, design, cinema, música, teatro e etc.

textos de José Augusto França, Rui Mário Gonçalves, Joel Serrão, Eduardo Lourenço, Margarida Acciaiuoli,

David Mourão Ferreira, Tomás Ribas e Fernando de Azevedo, entre outros. Invulgar quando completo

Livro sobre a viúva de D. Miguel

Princesa de Löwenstein, Princesa e Monja. A Viúva de El-Rei D. Miguel, tradução e intróito do Conde

d’Alvelos, Porto, Livraria Tavares Martins, 1936, 281 páginas, encarnado. Edição numerada e assinada pelo

tradutor. Raro

Manual maçónico (1874)

Manual Maçónico ou Cobridor dos Ritos Escocês Antigo e Aceito, e Francês ou Moderno, com estampas,

aumentado com o Ritual para a Inauguração de um novo templo com o Hino para se cantar na ocasião de

aparecer a Grande Luz. O Ritual Fúnebre, Rio de Janeiro, Editores Eduardo & Henrique Laemmert, 1874,

250 páginas. Ilustrado, Encadernação editorial com decoração maçónica. Muito invulgar

Invasões Francesas

Victoriano J. César, Estudos de História Militar. Breve estudo sobre a invasão Franco-espanhola de 1807 em

Portugal e Operações realizadas até à Convenção de Cintra, Lisboa, Tip. das Cooperativa Militar, 1903, 162

páginas, brochado. Com dedicatória autógrafa do autor.

- Victoriano J. César, Invasões Francesas em Portugal. 2ª parte. Invasão Francesa de 1809. De Salamonde

a Talavera, Lisboa, Tip. da Cooperativa Militar, 1907, 250, encadernado.

Obras muito procuradas sobre as Invasões Francesas.

Estudos de Castelo Branco

1ª e 2ª séries completas, as mais procuradas, desta importante revista de estudos regionalistas sobre

Castelo Branco. A primeira série (nº1 a 50) foi publicada de 1961 a 1974, a segunda série (nº1 a 7) de

1976 a 1981. Saiu ainda uma terceira série composta por seis números, de que juntamos os nºs 1 e 2,

bem como o volume de índices. A revista veio a público no dia 8 de Junho de 1961. Tinha como director

José Lopes Dias, como editor Ulisses Vaz Pardal e como proprietário João Caetano D' Abrunhosa. Entre

1961 e 2007 publicou sessenta e três números, centenas e centenas de artigos, e foi espaço onde muitos e

muitos albicastrenses publicaram os seus trabalhos. O período de ouro da revista «Estudos de Castelo

Branco» foi entre 1961 e 1974, espaço de tempo em que publicou cinquenta das suas 63 edições, e nunca

sofreu qualquer interrupção. Conjunto raro e muito procurado.

Abdicação de Napoleão (1814)

4 obras encadernadas no mesmo volume

- 1ª edição de Chateaubriand - De Buonaparte et des Bourbons, et de la nécessité de se rallier à nos

Princes légitimes pour le bonheur de la France et celui de l’Europe, par Fr. de Chateaubriand, Londres, Chez

Colburn, 1814, 86 páginas. Escrito em 1813, a favor do regresso dos Bourbons ao trono de França, e

publicado no momento em que Napoleão abdicava. Este celebre texto está dividido em três partes: a

primeira é um julgamento feroz de Napoleão, déspota e falso grande homem que provocou a ruína de todo

um povo; a segunda é um apelo aos franceses para se unirem em torno do seu legítimo soberano; na

terceira, o autor justifica a política dos aliados dos Bourbons, que estavam a invadir a França. É um texto

inflamado, revelador da posição de Chateaubriand e da sua hostilidade para com Bonaparte.

- De Nos Constitutions Futures, par L. A Picohn, Paria, L’Imprimerie de Porthmann, 1814, 56 páginas.

- Réflexions d’Un Français sur La Paix, Paris, sem indicação de tipografia, 1814, 14 páginas.

- Buonaparte justifié aux Dépens de 1ui il Apartiendra ou Confession du Sénat, par L. Led. De paris,

Londres, J. Ridgwy, 1814, 25 páginas.

Todas 1824

Sebastianismo

O Egrégio Encoberto ou demonstração dos principais fundamentos em que se estribam os Sebastianistas,

para esperarem pelo seu D. Sebastião; e de que este Reino, nossa cara Pátria, há-de ser a Cabeça do

Império e Monarquia Universal; Diálogo Sebástico. Por um Sebastianista M. C., Lisboa, Tipografia de

Martins, 1849 166 páginas. Encadernado. Muito curioso texto, escrito em forma de diálogo, em que os

protagonistas discutem a questão do Sebastianismo. O autor, Manuel Cláudio, foi um cantor e corista do

Teatro de S. Carlos, impenitente sebastianista, defendendo a tese que D. Sebastião iria regressar. (Veja-se

Inocêncio, Dicionário Bibliográfico, Volume V, p. 397). Obra de grande raridade.

Maçonaria

Processo de iniciação de Leopoldo Marques da Silva, da Loja Liberdade e Justiça, de Lisboa, em 1923.

Compreende diversos documentos informativos, com fotografia do candidato e a capa do processo com a

indicação de ter sido rejeitado. Muito interessante e raro.

História da prostituição (1885)

Pedro Dufour, História da Prostituição de todos os Povo s do Mundo desde a mais remota Antiguidade até

aos nossos Dias, Lisboa, Empresa Literária Luso-Brasileira Editora, 1885, 5 volumes, com 455, 598, 606,

622 e 645 páginas, muito ilustrados. Encadernados. O último volume, da autoria de Alfredo de Amorim

Pessoa, intitula-se História da Prostituição em Portugal desde os Tempos mais remotos da Lusitânia até aos

nossos dias. Obra rara, com o 5º volume de particular interesse para Portugal.

Movimento – Boletim do Movimento das Forças Armadas

Colecção completa desta importante fonte para o estudo da Revolução de Abril de 1974 e do período

subsequente. Nº 1, de 9 de Setembro de 1974 ao nº 25, de 14 de Agosto de 1975. Inclui o suplemento ao

nº2. Encadernado. Publicação fundamental para a compreensão do PREC

Avante! clandestino (1962)

10 números diferentes do jornal Avante!, clandestino, órgão do Partido Comunista de 1962. Conjunto

muito raro, dado o carácter clandestino da publicação

Legião Portuguesa

Raro conjunto do Boletim de Informação (actividades comunistas). Publicação confidencial:

- O PCP e a Juventude, 1958, 97 páginas.

- Moscovo socorre a sua Filial de Portugal, Dezembro de 1959, 11 páginas.

- Imprensa comunista, Março de 1959, 13 páginas.

- O PCP e as in quietações actuais da Juventude Portuguesa, Novembro de 18958, 36 páginas.

- As novas palavras de ordem para agitação universitária, Novembro de 1957, 3 páginas.

- Os Comunistas e os Sindicatos Nacionais, Outubro de 1957, 15 páginas.

- O Corporativismo e a Luta de Classes, Outubro de 19357, 15 páginas.

- De Novo a Política de mão estendida aos católicos, Dezembro de 1959, 6 páginas.

- O Congresso «Republicano» de Aveiro, Novembro de 195744 páginas.

- A Mudança de tom do Avante! Dezembro de 1959, 13 páginas.

- Imprensa Comunista, Outubro de 1958, 16 páginas.

Do maior interesse para a História dos movimentos que lutaram contra o Estado Novo

Invasões Francesas – II Invasão

- Alfredo Pereira Taveira, Estudo histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal considerada

nas suas relações com a defesa do Porto, Lisboa, Tipografia da Cooperativa Militar, 1898., 188, LXXXIV, [2]

páginas., com 12 croquis e 106 documentos. 1ª edição. Brochado. Notável estudo da autoria um oficial do

Corpo de Estado-Maior, com uma descrição muito rigorosa da campanha do Marechal Soult, em 1809, no

norte de Portugal, com comentários que ajudam à compreensão dos acontecimentos e das decisões

tomadas, sem esconder as dificuldades dos Franceses e das tropas aliadas luso-britânicas, bem como a

falta de preparação das nossas tropas e a disciplina violenta aplicada.

- José Ibañez Marin, El mariscal Soult en Portugal (Campaña de 1809), Madrid, Tipografia da Revista

Técnica de Infantaria y Caballeria, 1909, 82 páginas. Curiosa e útil publicação para servir de apoio a uma

visita de estudo a Portugal organizada pela Sociedade Militar de Excursiones

Importante obra do Iluminismo francês (1748)

Théorie des sentimens agréables, où, après avoir indiqué les règles que la nature suit dans la distribution

du plaisir, on établit les principes de la théologie naturelle et ceux de la philosophie morale, Paris, Chez

David le Jeune, 1748, 192 páginas, encadernação da época. Vinhetas de Sève gravadas por Fessard. O

autor é Louis-Jean Levesque de Pouilly (1691-1750), membro da Academia Real das Ciências de Reimns e

fundador da Escola de Matemática Práticas, divulgador das teorias de Newton

Aventuras de Telémaco (1788)

Aventuras de Telemaco traduzidas em Verso Português a que se juntam algumas notas mitológicas e

alegóricas para inteligência do Poema, dedicadas ao Sereníssimo Príncipe do Brasil por Joaquim José

Caetano Pereira e de Sousa, advogado da casa da Suplicação, Lisboa, Oficina de Francisco Louis Ribeiro,

1789, 2 volumes com 355 e 326 páginas, belas encadernações da época. Com um retrato de D. José,

Príncipe do Brasil. Considerada a melhor tradução portuguesa desta obra clássica.

Defesa de Camões e de Os Lusíadas (1815)

- Nuno Álvares Pereira Pato Moniz, Exame analítico e paralelo do Poema Oriente do Reverendo Padre José

Agostinho de Macedo com a Lusíada de Camões, Lisboa, Tipografia Lacerdina, 1815, 355 páginas, bem

encadernado.

- Nuno Álvares Pereira Pato Moniz e João Bernardo da Rocha, Exame crítico do Novo Poema Épico intitulado

Gama, que às Cinzas e Manes de Luís de Camões, Príncipe dos Poetas, dedicam, como desagravo, os

antigos redactores do Correia da Península, Lisboa, Oficina de Joaquim Rodrigues de Andrade, 1822, 84

páginas.

Na primeira obra, Pato Moniz refuta as críticas formuladas por Macedo contra Camões e contra Os

Lusíadas, analisando ao mesmo tempo, duramente, o Poema Oriente, da autoria do mesmo Agostinho de

Macedo. Na segunda, juntamente com Bernardo da Rocha, analisa o poema Oriente, de macedo, que

resultou de uma ampliação do anterior intitulado O Gama. Obras raras e importantes para o estudo da

projecção de Camões

Visita de António José da Almeida ao Brasil

Duas Pátrias. O quer foi a Visita do Sr. Dr. António José de Almeida ao Brasil. Impressões, Artigos de

jornais, Discursos, Notas e repórter, etc., por Luís Derouet, enviado especial de o Mundo aio Brasil. Com

um prefácio de S. Exª o Presidente da República Portuguesa, Lisboa, Sociedade Editoria O Mundo, 1925,

375 páginas, brochado. Obra fundamental sobre a primeira visita de um Chefe de Estado de Portugal ao

Brasil. Obra muito procurada.

Bernardino Machado

- A Conferência do Dr. Bernardino Machado. Os Partidos monárquicos. A exploração franquista, Folha de grandes dimensões, impressa na Tipografia de Democrática de Coimbra. Muito raro.

- Lopes e Oliveira, Intelectuais. Bernardino Machado, Lisboa, Livraria Central, 1902, 14 páginas.

- Republicanos ilustres., Lisboa, A. J. Azevedo Editor, 1908, 15 páginas. Com as fotografias e notas sobre Bernardino Machado, Manuel de Arriaga. Afonso Costa. João de Meneses, Alexandre Braga, António José de Almeida e Celestino de Almeida.

- Fotografia original de Bernardino Machado com jornalistas quando foi nomeado presidente do ministério (1914). Fotografia tirada por um jornalista espanhol.

- A Vida Ilustrada nº 1, de 10 e Setembro de 1927

- Crispim, O Sr. Bernardino Machado nunca existiu, Lisboa, Tipografia da Modesta, 1914, 30 páginas

- Alberto Totta, A Tragédia do carrossel ou um estrepitoso corta jaca deambulado pelo senhor Bernardino Machado sobre as prerrogativas do poder judicial, Lisboa, Casa Portuguesa, 1914, 24 páginas.

Tradução portuguesa de obra de Voltaire (1789)

Henriada Poema épico composto na Língua Francesa por Mr. de Voltaire, traduzido e ilustrado com várias

notas na Língua Portuguesa por Tomás de Aquino Belo de Freitas, médico formado pela Universidade de

Coimbra, Porto, Oficina de António Alvarez Ribeiro, 1789, 263 páginas, encadernação da época. 1ª edição.

Desta obra foi feita uma nova edição em 1812, na Impressão Régia do Rio de Janeiro. Muito rara.

Guerra Peninsular

- L. P. Mesquita Carvalho, Guerra Peninsular: Comentários às operações militares em Portugal e ainda àquelas realizadas em território espanhol que com elas mais directamente se relacionaram. Famalicão, Tip. Minerva de Gaspar Pinto de Sousa, 1904, 417 páginas. Brochado.

- Ary dos Santos, Medalhística. Guerra Peninsular, Lisboa, Museu da Marinha, 1961, 350 páginas. Muito ilustrado

Diploma maçónico

Diploma do português João Duarte Silveira, de membro Honorário da Loja «António Baena», de Pará,

Brasil, datado de 15 de Março de 1906. Assinado pelo Venerável e outros oficiais da Loja, ostentando o

respectivo selo. Diploma acomodado numa carteira de pele, com o nome da Loja e do possuidor. Peça de

colecção

Ordens do Dia de Beresford (1815)

Colecção das Ordens do Dia do Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor marechal general Marquês de Campo

Maior comandante em Chefe do Exército de Sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor, Ano de

1815, Lisboa, Manuel Pedro de Lacerda, impressor do Quartel-general, 170 páginas.

Bem encadernado, juntamente com:

- Continuação das Circulares dirigidas aos Comandantes dos Corpos do exército em Suplemento das

Ordens do Dia, ano de 1816, Lisboa, Impressão do Quartel-general, 125 páginas.

Obras importantes para o estudo da reorganização do Exército pelo Marechal Beresford

Música e Cinema em Portugal

Ruy Coelho, Carta a um Compositor Célebre. Factos para a História da Arte em Portugal, Lisboa, Libraria

Brasileira, 1915, 6º páginas. Muito raro.

Afonso Duarte, Um esquema do Cancioneiro Popular Português, Lisboa, Seara Nova, 1948, 78 páginas.

- Alfredo Pinto (Sacavém), Música Moderna Portuguesa e os seus Representantes, Lisboa, Livraria Ferin,

1930, 151 páginas.

Fernando Lopes Graça, Canções Heróicas, Dramáticas Bucólicas e Outras compostas em estilo singelo para

recreação da gente nova portuguesa, Voz e Piano, 1º caderno, Lisboa, Edição do Autor, 1960, 28 páginas.

Inclui «Acordai», «Canto da paz» e «Livre». Com música.

- Manuel de Azevedo, Ambições e Limites do Cinema Português, Lisboa, Seara Nova, 1945, 39 páginas.

- Manuel de Azevedo, o Movimento dos Cineclubes, Lisboa, Seara Nova, 1948, 68 páginas.

- Dante Costa, A Questão da Frequência Infantil aos Cinemas, Lisboa, Seara Nova, 1938, 23 páginas

Exército de D. Miguel (1830)

Colecção das Ordens do Dia, ano de 1830, Lisboa, Impressão e Eugénio Augusto, 1830, 216 páginas,

encadernação da época. Inclui todas as Ordens do Dia ao Exército, da nº 1, de 5 de Janeiro à nº 63, de 29

de Dezembro de 1830, seguindo-se o respectivo índice ou reportório, e os alvarás, decretos, regulamentos

e ordens gerais anteriores ao ano de 1830, a que se referem as Ordens do dia desse ano. Muito raro e

importante para a História do exército durante o reinado de D. Miguel.

História da Censura Intelectual em Portugal

José Timóteo a Silva Bastos, História da Censura Intelectual em Portugal (Ensaio sobre Compreensão do

Pensamento Português), Coimbra, Imprensa da Universidade, 1926, 400 páginas, encadernado. Obra de

referência que estuda em especial a acção da Inquisição, da Real Mesa Censória e da Real Mesa da

Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros

Os Burros (1827)

Os Burros, poema épico por José Agostinho de Macedo composto em 1812 e impresso agora pela primeira

vez, Lisboa, 1837, Tipografia da Rua Direita do Salitre, 1837, 52 páginas, encadernado. Na verdade, é a

primeira edição impressa em Portugal, uma vez que já o tinha sido em Paris, 10 anos antes. Esta edição é

muito curiosa, tendo apenas os I e II cantos. É precedida de uma introdução do editor F. J. da Silva. O

poema, escrito em 1812, conheceu inúmeras cópias manuscritas, as quais foram sendo ampliadas sem se

saber ao certo o que correspondeu ao texto inicial. Este exemplar, que pertenceu a José Maria de Brito,

cuja assinatura de posse se pode ver no frontispício, contém diversas notas manuscritas ao texto

impresso. A partir da página 52, a última impressa, apresenta mais 188 páginas manuscritas com os

cantos 3º a 6º. Tem no final a inscrição «copiado nos fins de Junho de 1822 por José Maria de Brito. E

depois conferido com outro, e julgo que é agora dos mais correctos 16 de Agosto de 1845». Nestas

condições, trata-se de um volume único, peça de colecção e do maior interesse literário

História Militar

- Sebastião Teles, A Organização do Estado maior do Exército, Lisboa, Afra & Companhia, 1878, 95 páginas, com dedicatória autógrafa do autor.

- Francisco Augusto Martins de Carvalho, Subsídios para a História dos regimentos de Infantaria e Caçadores do Exército Português, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1888, 199 páginas, Brochado. Raro e muito procurado.

- Comentários de António do Couto Castelo Branco sobre as Campanhas de 1706 e 1707 em Espanha, com prefácio e notas de Gastão de Melo Matos, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1931, 165 páginas, bem encadernado

Bernardino Machado – manifestos e obras do Exílio

- O Militarismo, sem local de impressão, 1927, 154 páginas.
Primeiro manifesto clandestino redigido e publicado no exílio

- A Pastoral Financeira do Patriarca, Paris, sem indicação da tipografia (Imprimerie du Centaure), 1929, 43 páginas.

- Ao Exército, Ustaritz, 10-8-1929, uma folha impressa dos dois lados. Pequeno rasgão que não afecta o texto.

- A Ditadura Clerical Militarista em Portugal, sem data (1929) nem local de impressão, 75 páginas.

- O Acto Colonial a Ditadura, Sem local de impressão, Agosto de 1930, 24 páginas.
Todos identificados e descritos por Oliveira Marques em Bernardino Machado, Manifestos Políticos 1927-1940 (1978). Muitos raros.

Publicações antifrancesas (1808-1813)

- Cantigas patrióticas de José Daniel Rodrigues da Costa, Lisboa, Tipografia de Simão Tadeu Ferreira, 1810, 16 páginas. Encadernado.

- Notícia das Funções Gratulatórias que o Exmº e Revmº Senhor Bispo de Elvas D. José Joaquim da Cunha de Azevedo Coutinho fez celebrar por três dias 29 e 30 de Novembro e 1º de Dezembro de 1808 na sua Igreja Catedral com o plausível motivo da Restauração do Governo do Príncipe Regente N.S. que Deus guarde, sem local nem indicação de tipografia, (1808), 8 páginas.

- Notícia da Festividade em Acção de Graças pela Restauração de Portugal na Vila de Alfarelos em 1808, Lisboa, Tipografia Nunesiana, 1809, 4 páginas.

- Os três Tempos ou os Trabalhos passados e as Alegrias de Portugal presentes e futuras,
Sem data, nem local de impressão (Inocência diz que foi em Lisboa, 1808), 7 páginas. O autor, identificado como JJPV, é João José Pinto de Vasconcelos.

- Oração Congratulatória pronunciada na Festividade que fizeram o Presidente, Cónegos e beneficiados da basílica de Santa Maria no dia 24 de Setembro em Acção de Graças ao Altíssimo pêlo Feliz restauração de Portugal e por eles dada ao público e oferecido à Nação Portuguesa seu autor João Maria Soares de Castelo Branco, Lisboa, Impressão Régia, 1808, 67 páginas.

- José Agostinho de Macedo, Ao Invicto Wellington, Ode, Lisboa, impressão Régia, 1813, 11 páginas. Bem encadernado.

Rara publicação periódico sobre Publicidade, relações Públicas e Artes Gráficas (1959-1962)

Cícero, jornal de técnica e informação de Artes Gráficas, nº 1, de Fevereiro de 1959, a nº 37/38, de Junho-

Julho de 1962. Junto com o nº 40, de Setembro de 1962, um suplemento especial de Junho de 1961

dedicado ao Brasil, um suplemento técnico do nº 14 e o suplemento «Publicidade e Artes Gráficas» de

1961. Não encontrámos esta publicação nos catálogos da Biblioteca Nacional.

Cartaz da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (1969)

Cartaz de grandes dimensões da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática de Lisboa, durante as eleições

para a Assembleia Nacional de 1969, com os nomes dos candidatos, entre os quais Mário Soares, Jaime

Gama, Salgado Zenha, Sousa Tavares e Raul Rego. Em excelentes condições de conservação. Raro

Alvarás de século XVIII com interesse regional

Criação do Juiz de Fora de Almeida (1789); rendeiros do Reguengo de Caparica (1789); Igreja Colegiada

de S. João Baptista de Coruche (1788); elevação de Cuba a vila (1782); Mordomos da Casa dos expostos

de Lisboa (1783); Colegiada de Alcáçova de Santarém (1782, 8 páginas); criação do Juiz de Fora de Póvoa

do Varzim (1782); criação do Juiz de Fora de Alhandra (1795); contador de Fazendas de Lisboa (1794);

Real Colegiada de Guimarães (1795); vinhos de Palmela, Azeitão, Sesimbra e Setúbal (1792); Juiz de Fora

do Porto, criação de um porto franco no sítio da Junqueira, em Lisboa (1796);

Iconografia do Duque de Wellington

Yhe Iconography of the First Duke of Wellington, por Lodr Gerald Wellesley e John Steegman, Londres, J.

M. Dent & Sons Limited, 1935, 87 páginas mais 48 páginas inumeradas, com reproduções de esculturas,

pinturas e gravuras referentes a Wellington. Encadernação editorial. Tem, colado, um cartão de visita da

Duquesa de Wellington. A obra mais completa e exaustiva sobre a iconografia desta figura fundamental da

Guerra Peninsular.

Ala, jornal da Juventude Católica (1941-1947)

Número programa, de Fevereiro de 1941, seguindo-se os nºs 1, de Maço de 1942, ao nº 73, de 28 de

Julho de 1947, encadernado. A partir do nº 8, apresenta-se como «Jornal dos Universitários católicos de

Portugal Publicou-se até 1948/1949, com um total de 86 números, cada número composto por 6 a 8

páginas. Tinha uma periodicidade quinzenal, embora tenha iniciado a sua publicação a um ritmo mensal, e

destinava-se a jovens católicos e não-católicos que circulavam no meio universitário. O periódico nasceu

no seio de um organismo especializado da Acção Católica Portuguesa, estruturando-se em torno de uma

geração universitária marcada por um princípio de unionismo católico e que assumiu um programa de

«reconquista cristã» da sociedade. Neste processo de busca de uma religiosidade integradora do

quotidiano, «Ala» tornou-se presença e obra católica no campo social. Analisava, à luz do catolicismo,

questões da vida nacional

Rara obra sobre a Grande Guerra publicado em Luanda memorialísticas portuguesas mais raras sobre a Grande Guerra.

Manuel Baptista, A Minha Cruz de Guerra. Memórias de Campanha 1917-1918, Luanda, Tipografia Minerva,

1933, 335 páginas, encadernação editorial. Raríssimo livro da autoria de Manuel Baptista, natural de

Coruche, onde exercia a profissão de barbeiro quando a guerra rebentou. Tinha 34 anos, quando a

Alemanha declarou guerra a Portugal. Apesar de ter ficara livre do serviço militar em 1902, dirigiu um

requerimento ao ministério da Guerra, para ser incorporado. Faz parte do primeiro contingente de militares

portugueses a partir para França por via marítima, prestando serviço na Ambulância nº 1 como sargento

enfermeiro, distinguindo-se na batalha de 9 de Abril. Regressou a Portugal em 5 de Maio de 1919.

Louvado, foi condecorado com a Cruz de Guerra de segunda classe (1918), Cruz de Guerra de terceira

classe (1918), Medalha de Bons Serviços Letra C (1920), Medalha de Comportamento Exemplar (1920) e

Medalha da Vitória (1920).

Fixou-se depois em Angola. Era enfermeiro no Hospital de Luanda quando, em 1928, resolveu escrever as

suas memórias da guerra, publicadas em 1933. Uma das obras

Carta inédita do dirigente anarco-sindicalista Manuel Joaquim de Sousa (1931)

Extensa carta com 6 páginas manuscritas, datada de 11-3-1931, de Manuel Joaquim de Sousa para

Alexandre Vieira, na qual o antigo dirigente da Confederação Geral do Trabalho. Nela comenta as

perseguições que sofreu no seu sindicato, que o levaram a abandoná-lo, o desânimo no movimento

sindical, a confusão que ali reinava, a situação no Partido Comunista, com a irradiação de alguns dos

antigos fundadores, «classificados de fascistas». Defende a necessidade de unir os anarquistas e os

sindicalistas «não para ser realizado um trabalho erradamente anárquico, não aceite certamente pelos

sindicalistas, mas para se fazer obra comum de esclarecimento ideológico tendo como base a Liberdade,

liberdade sem rótulo, sem espírito dogmático, a liberdade que corresponde ás aspirações de emancipação

do proletariado». Notável documento de um dos mais importantes dirigentes sindicais na I República

Livro do Comandante Augusto de Castilho sobre a Guerra na Zambézia (1891)

Relatório da Guerra na Zambézia em 1888, pelo ex-Governador Geralda Província de Moçambique Augusto

de Castilho, capitão-de-fragata, Lisboa, Imprensa Nacional, 1891, 175 páginas, seguindo-se dois mapas de

grandes dimensões, a cores, um com o curso do rio Zambeze e outro de massangano, e 15 gravuras em

madeira, com textos explicativos, em páginas sem numeração. Muito bem encadernado. Obra em

excepcional estado de conservação e da maior importância para a História das campanhas na Zambézia.

Raro e procurado

Obras de C. R. Boxer

Quatro obras do capitão C. R. Boxer, um dos mais importantes historiadores da Expansão portuguesa:

- The Portuguese Seaborne Empire 1415-1825, Londres, Huytchinson, 1969, 426 páginas, encadernação editorial. Trata-se da 1ª edição desta obra clássica do autor.

- The Grat Ship from Amacon. Annals of Macao and the Old Japan Trade 1555-1640, Lisboa, Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1963, 362 páginas.

- Race Relations in the Portuguese Colonial Empire 1415-1825, Oxford, Clarendon Press, 1963, 136 páginas. Encadernação editorial.1ª edição.

- Relações raciais no Império Colonial Português, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1967, 163 páginas. Primeira edição brasileira.

50 º Aniversário do Partido Comunista Português

Conjunto de materiais que assinalaram o 50º aniversário do PCP em 1971: número especial de «O

Militante», um postal, um selo, duas tarjetas e um manifesto. Todos, naturalmente raros dado o seu

caracter clandestino.