Leilão - LIVROS

Uniformes militares portugueses (1810)

4 Gravuras originais encaixilhadas, da obra de William Bradford, Sketches of Military Costume in Spain and

Portugal: Intended as a supplement to the [...] sketches of country, costume, and character, in Portugal and

Spain [...], Londres, William Savage John Booth, for John Booth, Duke Street,1810.

- Guarda Real de Polícia de Lisboa e camponês armado do Algarve

- Cavaleiro da Guarda Real de Polícia de Lisboa

- Cavaleiro do Regimento de Alcântara

- Marinheiro português.

Raras e muito procuradas

Ordens do Dia do Exército Liberal (1822)

Colecções das Ordens do Dia do Exército Português pertencentes ao ano de 1822 e expedidas ao mesmo pela

Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, Lisboa, Nova Impressão da Viúva Neves e Filhos, 1822, 162

páginas, encadernado. Colecção completa das ordens do dia de 1822, com Índice no final, importante para o

estudo dos primeiros tempos da primeira experiência liberal portuguesa no seguimento a Revolução Liberal de

1820. Raro

Domingo, Suplemento do Jornal do Comércio (1944)

Domingo, Suplemento do Jornal do Comércio, nº 2 de Janeiro a 31 de Dezembro de 1944, completo para este

ano. Suplemento muito interessante sobre temas como Literatura, Arte, Tauromaquia, Cinema, História e uma

secção infantil. Colaboração, entre outros, de Rocha Martins, Júlio Dantas, Aquilino Ribeiro e Óscar Paxeco.

Encadernado

Avante! clandestino (1949)

11 números diferentes do jornal Avante!, clandestino, órgão do Partido Comunista de 1949. O nº 145, da 2ª

quinzena de Dezembro apresenta a notícia da morte de Soeiro Pereira Gomes. Conjunto muito raro, dado o

carácter clandestino da publicação, muito em especial nesse ano.

Legião Portuguesa

Raro conjunto do Boletim de Informação (actividades comunistas), publicação confidencial:

- O PCP e a Juventude, 1958, 94 páginas.

- Moscovo socorre a sua Filial de Portugal, Dezembro de 1959, 11 páginas.

- Imprensa comunista, Março de 1959, 13 páginas.

- Imprensa Comunista, Outubro de 1958, 16 páginas.

- A Imprensa Comunista, Dezembro de 1959, 12 páginas

- Um Manifesto do Movimento Nacional Independente, Abril de 1959, 7 páginas

- O Comunismo, a Maçonaria, o Imperialismo negro em Portugal, Abril de 1959, 13 páginas

- O Passado e o Futuro do PCP segundo um Informe do seu Comité Central, Fevereiro de 1959, 17 páginas

- Nova Ofensiva Anticolonialista, Dezembro de 1959, 5 páginas

- A Caminho de um Movimento da Juventude Portuguesa. As novas directrizes do Partido em relação à

Juventude, Abril de 1959, 15 páginas.

Do maior interesse para a História dos movimentos que lutaram contra o Estado Novo

Jorge Campinos – Tese de doutoramento (1971)

Le Presentialisme de l’État Nouveau Portugais (L’Évolution du Régime de 1933 à 1969), Thèse pour le doctorat

présenté et soutenue le 1 Février 1971 par Joaquim Jorge de Pinho Campinos, Université de Poitiers Faculté

de Droit et des Sciences Economique, 1971, 366 páginas, copiografado. Trata-se do original da tese de

doutoramento de Jorge Campinos, em 1971, quando se encontrava exilado, extremamente rara porque apenas

se faziam um número muito pequeno de exemplares. Valorizada com uma dedicatória autógrafa do autor,

datada de Paris, 1973. Jorge Campinos (1937-1993) foi um dos fundadores do partido Socialista, deputado e

Juiz do Tribunal Constitucional. Peça de colecção.

Diplomas maçónicos (1917)

Dois diplomas maçónicos de 1917 da Loja Obreiros do Trabalho, de Lisboa, com as assinaturas originais do

Grão-Mestre Magalhães Lima, de Costa Gonçalves e de Elísio de Campos. Este último foi padre católico e

capelão militar. Raros

Publicações anticomunistas

- Entente Internationale contre la IIIe Internatuionale. Secretariado Español, nº 1, Novembro e 1925.

Raríssima.

- 10 Números da revista Est & Ouest, publicada em Paris pela Associação de Estudos e Informação Políticas

Internacionais, 19611962. Dedicada a estudos sobre o comunismo no mundo.

- 2 números de Actuvités Communistes en Afrique, Janeiro e Novembro de 1964, publicação copiografada

sobre as actividades comunistas em África, com referências à situação nos territórios portugueses.

Muito invulgar.

Invasões Francesas

Júlio Ferreira Girão, Invasão, Porto, Tipografia de A. J. da Silva Teixeira, 1809, 208, páginas, bem

encadernado.

Rara obra sobre a I Invasão Francesa.

Raro livro erótico português (1884)

Arsénio de Chatenay, O Segredo do capitão-mor de Oliveira (romance histórico invasão francesa de 1810), Porto, Tipografia de A. F. Vasconcelos, 1884, 483 páginas. Com uma bela encadernação inteira de pele, da Invicta, do Porto, conservando as capas de brochura. Peça de colecção. Arsénio de Chatenay é o pseudónimo literário de António da Cunha Lemos de Azevedo Castelo Branco. Nascido em Lourosa (Oliveira do Hospital), no dia 14 de Agosto de 1827, é filho de Tristão Lopes de Carvalho Cunha Castelo Branco, o morgado da Casa Grande de Lourosa. António da Cunha inscreveu-se em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1845, tendo obtido o grau de bacharel. Terá falecido na década de 1890. Pinho leal comentava: «O Sr. António da Cunha, sob o pseudónimo de Arsénio de Chatenay, tem publicado romances realistas (mesmo ultra-realistas) no estilo de Zola. […] Apesar do seu realismo, o Sr. António da Cunha é um cavalheiro respeitável, e adornado de todas as qualidades que distinguem um verdadeiro fidalgo português. Custa por isso acreditar que ele escreva e publique livros que suas inocentes e interessantíssimas filhas não podem ler!» (Portugal Antigo e Moderno, X, p. 239). Fernando Curopos refere: “Apesar de não constar de nenhum manual de História da literatura portuguesa e de ter sido literalmente apagado da memória colectiva, Arsénio de Chatenay produziu uma obra extremamente singular no panorama da literatura europeia do género. Com efeito, o seu imaginário erótico nada tem de realista, nem naturalista ou decadentista, e os toques libertinos patentes na obra também fogem do modelo francês inicial, como veremos. Às correntes literárias coevas e à tradição libertina, Chatenay prefere a “mistura adúltera de tudo” (…) e a heterodoxia sexual, prefigurando assim uma certa sensibilidade queer.” (Os Mistérios de Arsénio de Chatenay).

Estado Novo

- 30 Anos de Estado Novo, 1926-1956, Lisboa, Organizações Império, 1956, 637 páginas, muito ilustrado. Brochado. No final apresenta mais algumas páginas não numeradas com saudações de entidades patrocinadores, com as fotografias de autoridades várias. Obra apologética da política do Estado Novo, importante para o estúdio do regime

Estado Novo – Obras Públicas

- Junta Autónoma das Estradas. Relatório 1936-1941, Lisboa, Ministério das Obras Públicas e Comunicações, 1941, 110 páginas, com quadros, gráficos a cores e mapas desdobráveis.

- Boletim da Direcção Geral das Obra<s Públicas1945.1946, III Volumes, Lisboa, Ministério das Obras Públicas, com 346 páginas em numeração seguida. Brochados, c muito ilustrados e com gráficos e mapas desdobráveis.

Edições clandestinas portuguesas do Manifesto Comunista

Marx Engels, Manifesto do Partido Comunista, Edições Avante, 1967, 54 páginas.

- Manifesto do Partido Comunista K. Marx, Textos Marxistas, 1969, 57 páginas. Edição «Textos Marxistas».

Jornal anarquista Les Temps Nouveaux

Conjunto de exemplares deste célebre jornal anarquista francês, dirigido por Jean Grave, um dos mais

importantes periódicos publicados em França, com início em 1895. Nele colaboraram os mais destacados

anarquistas da época, como Kropotkine, Élisee Reclus, Paul Delesalle, Pierre Monatte e Tcherkesoff.

- 3º ano, nº 42, de 12 de Fevereiro ao nº 52, de 23 de Abril de 1898.

- 4º ano completo, Nºs 1, de 30 de Abril de 1898, a nº 52, de 22 de Abril de 1899.

- 5º ano, nº 1, de 29 de Abril de 1899, ao nº 11, de 14 de Julho de 1899.

71 números do Suplemento Literário de Les Temps Nouveax (publicado com aos sábados, não apresentam

data, mas unicamente a indicação do volume). Colaboração de Anatole France, Zola, Jean Grave,

- Nº45 a 52, Volume II

- Nºs 1 a 52, Volume II

- Nºs 1 a 11, Volume II

A Marselhesa, diário republicano (1896-1898)

A Marselhesa, diário republicano de Lisboa, dirigido por João Chagas. Nº 1, de 4 de Agosto de 1896 ao nº 435, de 4 de Janeiro de 1898. Raríssimo conjunto deste periódico, um dos mais importantes jornais da propaganda republicana, dirigido por João Chagas, um dos mais destacados propagandistas do Partido Republicano. Periódico muito raro, porque vários dos seus números foram apreendidos e o seu director processado. Publicaram-se mais dois números, 436 e 437, que foram apreendidos. Encadernados em dois volumes. Com ocasionais defeitos, não afectando o texto, mas em geral bons exemplares, dada a qualidade do papel utilizado.

A partir de 27 de Novembro de 1897 saiu um suplemento de caricaturas dirigido por Leal da Câmara, que se publicou até 16 de Janeiro do ano seguinte, num total de 8 números. Neste conjunto encontram-se encadernados conjuntamente os nºs 1, 3, 4, 5 e 6. O nº 2 foi apreendido pela polícia. Após o fim do diário a Marselhesa, o suplemento converteu-se em «semanário de caricaturas, autónomo, com nova numeração a começar do nº 1. Peça de colecção, nunca aparecida no mercado, da maior importância para a bibliografia sobre a propaganda republicana

Alto Alentejo – Boletim da Junta de Província do Alto Alentejo (1956-1959)

Colecção completa desta publicação periódica, Évora, nº 1 (1956), 90 páginas, nº 2 (1957) 161 páginas, nº 3

(1958), 179 páginas e nº 4 (1959), 263 páginas. Publicação do maior interessa com estudos etnográficos,

histórico, literário e artístico. Colaboração de Pombinho Júnior, Azinhal Abelho, Eurico Gama, Filipe Mendeiros e

Celestino David, entre outros.

Magistério Português (1904-1905)

Conjunto de números deste jornal publicado no Porto, dedicado ao professorado primário português. Nºs 1, de

17 de Novembro de 1904, ao nº 23, de 20 de Abril de 1905, faltando os nºs 10, 15, 16, 17 e 21.

Estudo inédito sobre Pedro de Amorim Viana

Maria do Céu pereira Paiva Mendes, Pedro de Amorim Viana. Subsídios par o estudo da sua vida e obra,

Lisboa, Dissertação de Licenciatura em Ciências Históricas e Filosóficas, Faculdade de Letras, 1960, 146

páginas. Trata-se de um trabalho académico, dactilografado, orientado pela professora Virgínia Rau, que

nunca foi publicado. Com uma tiragem escassíssima. Amorim Viana (1822-1901) foi um importante filósofo e

matemático, um dos iniciadores da Filosofia Portuguesa, autor do celebre livro Defesa do Racionalismo ou

Análise da Fé (1866). Foi um leitor e crítico de Proudhon e de Marx. Raríssimo

Sidónio Pais

Obras sobre Sidónio Pais:

- Fernandes Costa, Elogio Académico do Dr. Sidónio Pais, edição fora do mercado, Lisboa, Livraria Aillaud e Bertrand, 1919, 31 páginas.

- Um Ano de Ditadura. Discursos e Alocuções de Sidónio Pais, Lisboa, Tipografia Lusitana, 1924, 103, páginas.

- Roma Neto, A Morte do Dr. Sidónio Pais e a actual Situação política, Lisboa, 1919 (?), Biblioteca do Povo, 60 páginas.

- Fernando Garcia, Sidónio Pais. Um Ensaio de Psicologia política, Setúbal, Associação Setubalense de Caridade, 1921, 57 páginas, com dedicatória autógrafa do autor.

- Estêvão Ferreira, Oração Fúnebre proferida nas exéquias do Presidente Doutor Sidónio Pais celebradas na Igreja da Celestial Ordem Terceira da Trindade, no dia 14 de Janeiro, Porto, Tipografia da Viúva Fonseca, 1919, 19 páginas

Partido Comunista Português – panfletos clandestinos (1960-1963)

Conjunto de panfletos clandestino do partido Comunista Português de 1960-1963. De evidente raridade dado

o seu cariz clandestino.

Maçonaria - Anuário do Grande Oriente de França (1894)

Annuaire du Grand Orient de France Suprême Conseil, Paris, Sécretariat

du Grand Orient de France, 1894, 356 páginas, brochado. Raro e muito interessante

Portugal Revolucionário (1910-1935)

V. de Bragança-Cunha, Revolutionary Portugal (1910-1935), Londres, 1938, James Clarke& Co Ltd, 282

páginas, encadernação do editor.

Rara obra publicada em Inglaterra, da autoria do escritor e jornalista goês Vicente Bragança-Cunha, sobre a I

República, que critica, e os primeiros anos de ditadura. Censura o «poder fascista» em Portugal e classifica

Carnona e Salazar de «Quixote e Sancho Pança». Muito interessante e invulgar. Com o ex-libris e G. Clifton

Parmiter

Obras der Edgar Prestage sobre Portugal

- Portugal, Brazil & Great Britain Na inaugural Lecture Delivered at King’s College, London, the 8th Octobre, 1923, Oxford, Basil Blackwell, 1923, 30 páginas, com dedicatória autografa do autor.

- The Diplomatic Relations of Portugal with France, England, and Holland from 1640 to 1668, Watford, Voss & Michael Ltd, 1925, m237 páginas, encadernação editorial. Obra fundamental para a História Diplomática da Restauração

Oliveira Martins – projecto de lei sobre o fomento rural (1887)

Projecto de Lei de Fomento Rural apresentado à Câmara dos Senhores Deputados na Sessão de 27 de Abril

de 1887 pelo deputado J. P. Oliveira Martins, Lisboa, Imprensa Nacional, 1887, 159 páginas, com mapas

desdobáveis, encadernado. Edição original deste notável estudo sobre a agricultura portuguesa com

propostas para o seu desenvolvimento, da autoria de Oliveira Martins. Muito raro.

Cavaleiro de Oliveira

Obras sobre o Cavaleiro de Oliveira, protestante português do século XVIII:

- Cavaleiro de Oliveiro, Recreação Periódica, Prefácio e tradução de Aquilino Ribeiro, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1922, 2 volumes com 259 e 297 páginas, encadernados em um volume.

- António Gonçalves Rodrigues, o Protestante Lusitano, estudo biográfico e crítico sobre o Cavaleiro de Oliveira, 1702-1783, Coimbra, Biblos, 1950, 401 páginas, encadernado, Tiragem de 400 exemplares numerados de 201 a 600, de que este é o exemplar nº 491. Raro.

- António Gonçalves Rodrigues, O Cavaleiro de Oliveira, o Senhor Aquilino Ribeiro e Eu, Coimbra, Coimbra Editora, 1956, 122 + CXXX páginas, brochado.

Branco e Negro, semanário ilustrado (1896-1798)

Colecção completa deste importante periódico que se publicou em Lisboa entre 5 de Abril de 1896 e 27 de

Março de 1898, num total de 104 números, encadernados em três volumes com encadernações cansadas.

Ocasionais folhas soltas. Terminou devido à doença do editor, António Maria Pereira que acabou por falecer a

27 de Julho de 1898. Tinha uma secção «histórias para crianças» (a partir do n.º 3), com contos de autores

como Ana de Castro Osório, e com lendas populares enviadas por leitores ou recolhidas por estudiosos. Entre

os seus colaboradores destacamos Gomes Leal, Júlio Brandão, Justino de Montalvão, Ramalho Ortigão,

Trindade Coelho, e os brasileiros, Coelho Netto e Olavo Bilac. Colaboração pontual de Antero de Quental,

Alberto Pimentel, Bulhão Pato, Carlos Malheiro Dias, Eça de Queirós, Eugénio de Castro, Fialho de Almeida,

Gervásio Lobato, Guerra Junqueiro, Marcelino Mesquita, Oliveira Martins, Sousa Viterbo e Wenceslau de

Moraes, Colaboração artística de Celso Hermínio, Leal da Câmara e Jorge Colaço

Partido Popular Monárquico

-Amanhã, órgão oficial do Partido Popular Monárquico, colecção completa, nº 1, Janeiro de 1980, ao nº 12, e

Agosto de 1981, encadernados. Muito raro quando completo.

- Monarquia Popular, Jornal de Campanha do PPM, nº 1 e nº 2, de 11 e 15 de Abril de 1975

Sebastianismo

Sampaio Bruno, O Encoberto, Porto, Livreira Moreira, 1904, 383 páginas, encadernado. Rara obra de José

Pereira de Sampaio (Bruno), sobre o sebastianismo. 1ª edição, conservando as capas de brochura

Obras sobre os Descobrimentos Portugueses

- Charles Boxer, The Grat Ship from Amacon. Annals of Macao and the Old Japan Trade 1555-1640, Lisboa, Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1963, 362 páginas, brochado.

- Alberto Iria, Da Navegação Portuguesa no Índico no Século XVIII, Lisboa, Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1973, 440 páginas de texto + XXXVI de gravuras, brochado.

- Alberto Iria, As Caravelas do Infante e os Caíques do Algarve. Subsídios para o estudo da Arqueologia Naval Portuguesa, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1963, 179 páginas de texto + 16 de ilustrações, brochado.

- Frazão de Vasconcelos, Pilotos das navegações Portuguesas dos Séculos XVi e XVII, Lisboa, Casa Portuguesa, 1942, 105 páginas, brochado

Maçonaria – Obras antimaçónicas portuguesas antigas

- Ode aos Pedreiros Livres que ao muito Alto, Muito Poderoso Senhor D. João VI Rei do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves oferece Lourenço Justiniano Osório, Lisboa, Impressão Régia, 1819, 10 páginas.

- Maçonismo Desmascarado ou Manifesto contra os Pedreiros Livres, Lisboa, Impressão Liberal, 1822, 12 páginas.

- O Maçonismo confundido ou Juízo Crítico sobre a Análise de todos os Catecismos Maçónicos, Lisboa, Régia Tipografia Silviana, 1822, 42 páginas. O autor, identificado no final com as iniciais ACMS, é António de Castro Morais Sarmento.

- Reflexões Cristãs Antiliberais e Antimaçónicas sobre os seis parágrafos de uma Pastoral espalhada debaixo do nome do Exmº e Rmo Sr. Arcebispo de Braga (…), por um Pároco da Província de Trás-os-Montes, Lisboa, Impressão de Eugénio Augusto, 1829, 40 páginas.
Todas as obras são muito raras

Voltaire – rara edição (1772)

Précis du Siècle de Louis XV, par M. de Voltaire, Geneve, 1772, 2 volumes com 303 e 252 páginas,

encadernados.

Edição genebrina desta obra de Voltaire, publicado ainda em vida do autor (morreu em 1778). Muito rara.

Presos políticos monárquicos durante a I República

- Jerónimo Negrão Buisel, À Sombra. Versos coligados em 7 meses de preso político no Limoeiro, Lisboa, José Bastos, 1916, 55 páginas.

- Júlio Gonçalves Ramos, Um Anjo Visível. Homenagem a D. Constança Teles da Gama Cascaes) e em geral a todos os Benfeitores dos Presos Políticos, Lisboa, Tipografia Portuguesa, 1914, 24 páginas.

- Astrigildo Chaves, A Neta do Gama no Aljube. (D. Constança Teles da Gama), Lisboa, Tipografia Pites & Cia, sem data, 34 páginas.

- Alberto Pereira de Almeida, Álbum dos Vencidos, Lisboa, 1912. Publicação em fascículos em excelente papel couché, dedicada aos monárquicos presos e perseguidos pela sua oposição à República. Foram publicados 12 fascículos com um total de 385 páginas. A este conjunto faltam os fascículos 2, 3 e 6. Particularmente importante pelos retratos de dezenas de monárquicos.

Obras de Bernardino Machado

- A Lógica dos Acontecimentos. Conferência proferida no Centro Rodrigues de Freitas do Porto em 9 de Janeiro de 1910, Lisboa, Tipografia leiria, 1910, 15 páginas.
Só a República é a Verdade, Coimbra, França Amado sem data (1908), 8 páginas.

- A Monarquia e a Tutela estrangeira. Conferência proferida no salão da Assembleia Comercial Portuense a 18 de Março de 1910, Porto, Tipografia de A Pátria, 1910, 16 páginas.

- Contre la Dictadure, Lisboa, Casa Portuguesa, 1915, 15 páginas.

- À Nação, Paris, Imp. Art Lux, 1918, 16 páginas. Muito raro, publicado em Paris quendo Bernardino foi deposto por Sidónio Pais e obrigado a exilar-se.

- A Irresponsabilidade Governativa e as duas Reacções: Monárquica e Republicana, Lisboa, Imprensa Nacional, 1924, 14 páginas.
Sobre Bernardino Machado:

- Oração Académica recitada pelo Visconde de Monte-São no Acto dos Doutoramentos de Bernardino Machado Guimarães e António José Gonçalves Guimarães em 2 de Julho de 1876, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1876, 15 páginas. Muito raro.

Portugaliae histórica (1973-1991)

Únicos dois volumes pulicados, com um intervalo de 18 anos, desta importante publicação do Instituto Histórico Infante D. Henrique da Faculdade de Letras de Lisboa, dirigida por Jorge Borges e Macedo e Joaquim Veríssimo Serrão. Com 422 e 392 páginas, brochados. Colaboração de, entre outros, Aires do Nascimento, António Dias Farinha, Artur Teodoro de Matos, Humberto Baquero Moreno, Jacques Mercadé, Luís Filipe Thomaz, Martim de Albuquerque e António Borges Coelho,

Reais Cavalariças (1786).

Alvará de 4 de Outubro de 1786, da rainha D. Maria I, com 16 páginas, contendo as instruções e ordens a

observar no funcionamento das Reais Cavalariças, com as atribuições muito detalhadas do Estribeiro Mor,

Sota-Cavalariças, Moços dos Arreios, Pagador das Reais Cavalariças, Mestre da Picaria, Escola da Picaria e

seus mestres, Casa dos Arreios. Segure-se a relação das pessoas às quais a rainha concede carruagem, para

seu serviço, com os respectivos cargos, das pessoas a quem são concedidos cavalos para seu serviço, e dos

picadores e que também podem andar em cavalos. (6 páginas). . Documento do maior interesse e raridade.

O Partido Comunista Português e a II Guerra Mundial (1941)

«Nós e a Guerra Imperialista», documento com 12 páginas, mimeografado, datado de Abril de 1941 e assinado

pelo Comité Central do Partido Comunista Português SPIC), isto é, Secção Portuguesa da Internacional

Comunista. Documento da maior raridade – informa no final «esta publicação destina-se exclusivamente aos

camaradas filiados no Partido e será controlado o destino de cada caderno», que analisa a posição do Partido

face à guerra em curso, afirmando a neutralidade e censurando a existência dentro do Partido de defensores

de «anglófilos ou germanófilos». Nota-se que é anterior à invasão da União Soviética (22 de Junho) que

provocará uma mudança de orientação contra a Alemanha

Obras sobre Oliveira Martins

- J. P. Oliveira Martins. In memoriam, Lisboa, 1902, 20 páginas.

- Frederico Diniz d’Ayalla, Os Ideais de Oliveira Martins, Lisboa, antiga Casa Bertrand, 1897, 213+9+LXXIV páginas, brochado.

- Henrique de Barros, Oliveira Martins e o Projecto de Lei de Fomento Rural, Lisboa, Seara Nova, 1946, 38 páginas.

- Manuel Mendes, Oliveira Martins, o Homem e a Vida, Lisboa, Seara Nova, 1947, 51 páginas.

- Câmara Reys, As Questões Morais e Sociais na Literatura. Oliveira Martins, (o Artista), Lisboa, Seara Nova, 1946, 173 páginas

Publicações liberais

- Reflexões sobre a Conduta do Conde da Taipa, Lisboa, Imprensa Nacional, 1833, 8 páginas.

- Observações oferecidas ao Conde da Taipa sobre a sua segunda Carta, Lisboa, Imprensa nacional, 1833, 16 páginas.

- As Estrondosas cabeçadas que dois esturrados Realistas jogaram pela certeza da sua Queda, e o Conselho que lhes deu um Constitucional, Lisboa, Imprensa às Portas de S. Antão, 1833, 4 páginas.

- Soneto, sem indicação do autor nem data, elogiando os generais Sepúlveda e Cabreira

- Soneto e oitava elogiando D. Pedro, sem autor e data.

- Ode Oferecida ao Conde de Saldanha, Lisboa, Imprensa da Rua dos Fanqueiros, 1822, 7 páginas.

- Colecção de Algumas Poesias Recitadas na Sala Grande da Universidade no dia 26 de Fevereiro de 1823, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1823, 24 páginas. Poemas de estudantes liberais, alguns assinados com iniciais. Raro

- Reflexões sobre a Carta do Conde da Taipa, por Fr. João de S. Boaventura, Lisboa, Imprensa Nacional, 1834, 16 páginas.

Almanaque Comercial de Lisboa (1888)

Almanaque Comercial de Lisboa ou Anuário de Portugal, por Carlos Augusto da Silva Campos, Companhia

Tipográfica, 1888, 1039 páginas, encadernação editorial. Valioso repositório das actividades económicas –

comércio, indústria, banca, seguros, administração pública, forças armadas, etc. Com os nomes dos

responsáveis e funcionários, profissões liberais, etc. Do maior interesse e raridade, para mais no bom estado

deste exemplar, uma vez que eram sempre muito manuseados

Almanaque Palhares (1899)

Almanaque Palhares Burocrático e Comercial pata 1899, Lisboa, Tipografia da papelaria Palhares, 1898, 1º ano

de publicação, 349 páginas + XXXIII de publicidade, encadernação editorial. Primeiro número de te famoso

almanaque. Com inúmeras informações sobre a vida económica, social e política, relação dos ministros,

deputados, pares do reino, funcionários públicos, militares, teatros de Lisboa com as respectivas plantas,

etc. Magnífico estado de conservação. Muito raro.