Leilão - LIVROS

D. Manuel II – postais franceses com caricaturas (1909-1910)

Dois postais franceses, com a caricatura do rei D. Manuel II a partir de esculturas. O primeiro, com a

legenda «Le Roi Manuel», e o segundo com a legenda «Manoel le jeune Premier». Este último está

identificado como sendo da autoria de Giris pertencendo à série «Nos Augustes Gugusses». Giris foi autor

de uma série de pequenas esculturas reproduzidas em bilhetes postais intitulados. Pintor, caricaturista e

escultor, frequentou o Instituto de Belas Artes de Roma. Colaborou na revista Fantasia. Foi para Paris, onde

se tornou num caricaturista instintivo, ao gosto francês, colaborou em periódicos como Le Eri de Paris,

L’Assiette au Beurre, La Scurie, Vie de Paris, Pêle Mêle, Le Rire, Le Bon Vivant, Le Magazine Illustré, L’

Indépendent. Ganhou acima de tudo fama como escultor satírico, moldando caricaturas das figuras

marcantes da época, francesas e europeias, incluindo chefes de Estado. Fixou-se em Nova Iorque, onde

trabalhou como arquitecto, escultor e cenógrafo, mas a crise de 1929 obrigou o a voltar a Itália. Decorou a

Domus Aurea dell’Augusteo e o Teatro Titano de San Marino. Ambos os postais são muito raros

Legião Portuguesa – Relatórios sobre a escuta de rádios estrangeiras com referências a Portugal

Raro conjunto 95 de relatórios copiografados, feitos pelos serviços de escuta da Legião Portuguesa, com a

transcrição dos programas e notícias sobre Portugal – em especial sobre a situação nas colónias e

actividades da oposição, das Rádios Moscovo, BBC, Pequim, Bucareste, Praga, Rádio Espanha

Independente, Gana, Brazzaville, Rádio Praga, Rádio Portugal Livre e Rádio Voz da Liberdade, de 4 de

Fevereiro a 30 de Dezembro de 1965. Muito raros dada a escassa tiragem destes relatórios. A Legião

Portuguesa procedia à escuta de diversas rádios estrangeiras e fazia a transcrição das suas principais

notícias e comentário referentes a Portugal.

Planta de Lisboa em 1800

Gravura apresentando uma rara planta de Lisboa em 1800, de grande

qualidade, com legendas. Peça de coleção

Assembleia Constituinte e Constituição de 1911

- Regimento da Assembleia Constituinte de 1911, Lisboa, Imprensa Nacional, 1911, 62 páginas. Cartonado.

- 1ª edição da Constituição Política da República Portuguesa promulgada pelo Decreto de 21 de Agosto de 1911, Lisboa, Imprensa Nacional, 1911, 22 páginas. Peças de colecção

Jornal clandestino O Camponês

10 números diferentes do jornal «O Camponê», publicado pelo Partido

Comunista Português, de 1949, 1953, 1954, 1956,1957, 1960, 1964 e 1967.

De grande raridade dado o carácter clandestino deste jornal.

Fotografias eróticas

26 fotografias eróticas originais, sendo 25 dos anos dez, e uma dos anos vinte do século XX

Jorge Borges de Macedo

Conjunto de raras separadas com escassa tiragem:

-«Portugal e a Economia pombalina. Temas e hipóteses», São Paulo, Universidade de São Paulo, 1954, 20

páginas. Dedicatória autógrafa do autor.

- «O Aparecimento em Portugal do conceito de Programa Político», Revista Portuguesa da História,

Coimbra, 1971, 48 páginas.

- «História e Doutrina do Poder n’Os Lusíadas», Garcia de Orta, 1972, 25 páginas. Com dedicatória

autógrafa do autor.

- «O Ensino liceal de História e as Exigências universitárias», Palestra, 1970, 14 páginas. Com dedicatória

autógrafa dom autor.

- «Dialéctica da Sociedade portuguesa no tempo de Pombal», Brotéria, 1982, 12 páginas.

- «A Conferência de Berlim Cem Ano depois», Democracia e Liberdade, 1985, 22 páginas. Com dedicatória

autógrafa do autor

- «Alberto Sampaio no Pensamento histórico português», Guimarães, 1995, 30 páginas. Dedicatória

autógrafa do autor.

Documentos clandestinos do Partido Comunista Português (1972-1974)

Conjunto de 10 documentos clandestinos do Partido Comunista Português

de 1972 a 1974, incluindo um dos últimos publicados antes do 25 de Abril,

referente ao 1º de Maio de 1974.

Jornal Bandarra (1974)

Colecção completa deste jornal da extrema-direita, nº 0 (14 de Setembro de 1974), 1 (21 de Setembro) e

2 (28 de Setembro). Tinha como director Miguel Freitas da Costa e como principal colaborador Manuel

Múrias. Era propriedade da Editorial Restauração, de António Cruz Rodrigues, ligada ao grupo da revista

católica «Resistência», ao qual esteva ligado Pedro Soares Martinez, Filipe de Bragança e o conde de Caria.

António Maria Pinheiro Torres era o administrador. Foi financiado pelo Banco Pinto e Sottomayor. Combateu

abertamente o 25 de Abril, em especial a descolonização e teve um papel importante na convocação da

manifestação da maioria silenciosa, em 28 de Setembro de 1974. As suas instalações foram então

assaltadas e o jornal proibido. Muito raro.

Greve dos fragateiros de Lisboa (1911)

Duas fotografias originais da greve dos fragateiros no Tejo, em 27 de

Março de 1911. O autor foi um jornalista espanhol não identificado

Maçonaria – Rito Escocês

Raro e importante conjunto de publicações do Supremo Conselho do Grau 33º - Grémio Luso-Escocês,

obediência dissidente do Grande Oriente Lusitano Unido, dirigida pelo general Ferreira de Castro:

- Projecto de Constituição para o Funcionamento do Rito Escocês Antigo e Aceito em Portugal baseado nas

Grandes Constituições e Leis gerais do mesmo Rito, Lisboa, 1915, 16 páginas.

- Constituições do Rito Escocês Antigo e Aceito em Portugal seus Domínios e Jurisdição e Leis gerais do

mesmo Rito, Lisboa, Tipografia Comércio e Indústria, 1916, 22 páginas.

- Alterações à Constituição do Rito Escocês Antigo e Aceito para Portugal seus Domínios e Jurisdição,

aprovadas no Congresso Maçónica em 26 de Abril de 1922, Lisboa, 1922, 7 páginas

Conjunto da maior raridade.

Estudos – órgão do Centro Académico da Democracia Cristã de Coimbra (1922-1956)

Importante conjunto desta revista publicada pelo Centro Académico da Democracia Cristã, de Coimbra,

fundamental para o estudo do pensamento católico, integralista, do Estado Novo e democrata-cristão.

A partir de 1923 passou a exibir a designação de «Revista mensal de cultura e formação católica». De

entre os seus colaboradores destacam-se: D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Salazar, António Sardinha –

assíduo entre 1922 e 1925 – Pequito Rebelo, Paiva Boléo, Ferrand de Almeida, Mário de Figueiredo,

Diogo Pacheco de Amorim, Trindade Salgueiro, Fèzas Vital, entre muitos outros.

Em 8 volumes encadernados (nºs 1 a 84), e depois em números soltos. Completa do nº 1, Maio de

1922, ao nº 192, de 1940. Este período é considerado o mais importante.

Seguem-se os nºs 195 e 196 (1941) e 212 (1942)

1943 – 213 a 222, com falta do nº 219.

1944 a 1948, completos, nºs 223 a 272,

Seguem-se os nºs 273 e 274 (1949), 283, 285, 287 e 292 (1950) e o número especial, dedicado às 

Bodas de Ouro (nºs 298-301, de 1951, com 669 páginas.

Nº 305 e 306 (1952)

Nºs 325 a 332 (1954)

1955 e 1956 completos /nºs 33 a 352)

Mais Catálogo da Exposição comemorativa das Bodas e Prata (1947)

A mais extensa colecção que apareceu até hoje no mercado.

Sindicatos durante a I República

Raro conjunto de manifestos e panfletos sindicais da I República, entre 1911 e 1926, na maior parte de

1911 e 1912. Professores primários, tesoureiros da Fazenda Publica, trabalhadores da Alfândega,

operariado de Coimbra, funcionários públicos, trabalhadores da Câmara de Lisboa.

Avante! (1943-1946)

6 números diferentes do Avante!, órgão do Partido Comunista Português; 1 de 1943, 3 de 1944 e 2 de

1946. Raríssimos dado o carácter clandestino da publicação.

Revista Cidade Nova (1949-1961)

Colecção completa desta importante revista monárquica, publicada em Coimbra. Nº 1, Setembro de 1949,

ao nº 2, Abril-de 1960. I Série nºs 1 a 5/6; II série nºs 1 a 6; III Série nºs 1 a 6; IV Série nºs 1 a 6; V

Série nºs 1 a 6; VI Série nºs 1 e 2. Encadernados em 6 volumes. Dirigida por Carlos Amado e Fernão de

Castro, teve colaboração de Afonso Botelho, Almada Negreiros, Álvaro Ribeiro, Alçada Baptista, D. António

Ferreira Gomes, António Quadros, Francisco de Sousa Tavares, Gonçalo Ribeiro Teles, Henrique Barrilaro

Ruas, Hipólito Raposo, Jorge de Sena, José-Augusto França, Nuno de Sampayo, Nuno Teotónio pereira,

Pequito Rebelo, Ruy Cinatti, Sophia de Mello Andersen e Tomás Kim, entre outros. Muito invulgar quando

completa.

Diploma maçónico – Moçambique (1909)

Diploma do grau de mestre de César Dias Lopes Júnior, da Loja «1º e Janeiro de Lourenço Marques», em

pergaminho (velino), assinado poe Magalhães Lima, Grão-Mestre, e pelos dignitários da Loja. Com selo e

no verso o registo da Loja. Muito raro

Valiosa gravura original sobre Napoleão (1814)

Bela água forte colorida à mão, alusiva ao rapto e execução do Duque de Enghie em 1804, que assombra

Napoleão, agora caído em desgraça O Duque aparece-lhe entre as nuvens, envergando uma couraça e um

escudo com a flor de lis. De autor desconhecido, data de 1814. Existe um exemplar no Museu Britânico,

com o número de inventário 1885,0314.185. Veja-se como referência: Collection De Vinck. Un siècle

d'histoire de France par l'estampe. Inventaire analytique (7810,)

A Arte Popular em Portugal

Fernando de Castro Pires de Lima, a Arte Popular em Portugal, Lisboa, Editorial Verbo. S./L. S./D., 3

volumes com 410, 422 e 426 páginas, encadernações novas. Ilustrados no texto e em extratexto, sobre

papel couché, com fotogravuras coloridas e a preto e branco. Com índices ideográficos, antroponímicos e

toponímicos. Composta sob a orientação do Arquitecto Fernando Lanhas. Colaboração de: António Cruz,

Ernesto Veiga de Oliveira, Eugénio Andrea da Cunha e Freitas, Fernando Castelo Branco, Fernando

Galhano, J. A. Pinto Ferreira, Luís de Pina, Guilherme Felgueiras, Jaime Brasil, Luís Chaves, M. Madalena

Cagigal e Silva, Mário de Sampayo Ribeiro, Alfredo Athayde, Conde de Aurora, Jaime Lopes Dias, M.

Clementina Carneiro de Moura, M. M. Calvet de Magalhães, Octávio Lixa Filgueiras e Sebastião 

Pessanha.

Obra consagrada ao estudo da arte popular portuguesa nos seus mais variados aspectos. I Volume: A

arquitectura (Tipos Primitivos de Habitação, A Casa Popular em Portugal, A Casa do Norte, A Casa do

Sul, Outros Motivos da Arquitectura Popular), o mobiliário, os metais, a ourivesaria (Evolução da

ourivesaria portuguesa, O aprendizado duma arte, velhas jóias ao gosto do povo, Variedade e

quantidade), a arte do papel, da cestaria e esteiraria (Cestaria grossa, Cestaria Fina, Brezes,

Ferramentas, Madeiras, Palma, Esparto, Juta, Outras Fibras, Esteiras de Bunho, Esteiras de Junco), a

Culinária e doçaria, a Medicina e as superstições nacionais. II Volumne: escultura, a pintura (Técnica,

Assunto, Localização, Origem, época e evolução, Datas e assinaturas, Os artistas), a cerâmica, a

literatura de cordel, o teatro, a música e dança nacionais. III Volume: indústrias dos tecidos (Linho, Lã e

Seda), tapeçarias e bordados, rendaria, trajo, brinquedos, fogo de artifício, carros e carroças (O carro de

bois, O carro alentejano, O carro poveiro, Carroça de Lisboa, outros carros) e barcos (Do Rio Minho ao

Rio Douro, Do Douro à Estremadura, Da Estremadura ao Algarve).

Guerra Peninsular

- Ary dos Santos, Medalhística. Guerra Peninsular, Lisboa, Museu da Marinha, 1961, 346 páginas. Obra que não entrou no mercado,

. Abel Botelho, A Península Ibérico contra Napoleão. Causas essenciais e esquema geral desse movimento. Suas consequências imediatas para Portugal, Porto, 1908, 19 páginas.

- D. Luís de Lencastre e Távora, Causas e Consequências da Batalha do Vimeiro, Lisboa, I Jornada dos Arqueólogos Portugueses, 1970, 6 páginas. Dedicatória autógrafa do autor.

- Carlos da Costa Palmeira, Como o tenente-general Francisco da Silveira preparou a defesa de Trás-os-Montes, Chaves, Papelaria Mesquita, 56 páginas. Muito invulgar.

- Belisário Pimenta, o Ardil de Corrêa Leal (episódio da retirada de Massena em 1811), Figueira da Foz, Tipografia Popular, 1935, 19 páginas.

- J. T. Montalvão Machado, Novos Documentos sobre a invasão de Junot, Lisboa, Arqueologia e História, 1971, 19 páginas, dedicatória autógrafa do autor.

- Nuno Dauopias D’Alcochete, Les Panphlets Portugais Anti-napoléoniens, Paris, Fundação Gulbenkian, 1978, 17 páginas

Mapas das Medidas do Novo Sistema decimal comparadas com as antigas (1868)

Publicação oficial de 1868 (298 páginas), com as equivalências entre o novo

sistema decimal e as medidas antigas para secos e líquidos, concelho a concelho,

porque variavam regionalmente. Muito curioso e útil para a História local.

Gravuras japonesas

- R. Lana, L’estampe Japonaise. 148 planches dont 90 en couleurs, paris, éduitions Aimery Somogy, 1962, 316 páginas. Encadernação editorial.

- Rurt Meissner, japonese Woodblock Prints in Miniatura: the Genre of Surimono, Tóquio, Charles E. Tuttle Company, 1970, 143 páginas, encadernação editorial
Destaque para a obra sobre o género Surimono.

Cerâmica e Porcelana inglesa

- John Bedford, Stafford shire Pottery Figures, Londres, Cassll & Company, 1964, 62 páginas, encadernação editorial.

- William Ruscoe, English Porcelain Figures 1744-1848, Londres, John Tiranti, 1947, 40 páginas, encadernação editorial.

- Reginald Haggar, English Porcelain Figures 1660-1860, Londres, John Tiranti, 1947, 40 páginas, encadernação editorial.

- Bernadrd Rackhan, Early Staffordshire Pottery, Londres, Fabert and Faber, sd, 45 páginas mais 96 páginas de ilustrações, encadernação editorial.

- Sally Mount, The Price Guide to 18th Century Pottery, Suffolk, The Antique Collector’s, 1972, 425 páginas, encadernação editorial.

- D. Battie & M. Turner, The Price Guide to 19th & 20th Century British Porcelain, Club, Suffolk, The Antique Collector’s, 1975, 507 páginas, encadernação editorial.

Autonomia de Angola (1910)

José de Macedo, Autonomia de Angola. Estudo de Administração Colonial, Lisboa, edição do autor,

Tipografia Leiria. 1910, 275 páginas. Encadernado. Com carimbos de posse. 1ª edição desta obra pioneira

que defendia a autonomia de Angola.

Universidade de Coimbra

- Mário Brandão e M Lopes de Almeida, A Universidade e Coimbra. Esboço da sua História, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1937. Obra em duas partes no mesmo volume, com 227 e 1354 páginas, brochado. Invulgar e muito procurado.

- Relação e Índice Alfabético dos Estudantes matriculados na Universidade de Coimbra e no Liceu no Ano Lectivo de 1854 para 1855, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1854, 56 páginas.

- Carmine Nobre, Coimbra de Capa e Batina, Lisboa, Imprensa Lucas, 1937, 245 páginas, brochado, com dedicatória autógrafa do autor. Uma das obras mais procuradas sobre a vida estudantil coimbrã.

- Armando Saudade, Encontro com a Saudade. Recordações de um antigo Estudante de Coimbra, Coimbra, Oficinas da Atlântida, 1965, 237 páginas.

Cremacionismo

A Cremação, suas Vantagens, conferência realizada em 13 de Novembro de 1924 na Loja Acácia, pelo

irmão Armando Luís Rodrigues, Cavaleiro Rosa Cruz, Lisboa, Tip. Cristóvão Augusto Rodrigues, 1924, 32

páginas.

- Magalhães Lima, A Cremação d cadáveres, Lisboa, Papelaria e Tipografia Assis, 1925, 34 páginas.

Obras raras.

Emigração Portuguesa (1917)

Fernando Emgydio da Silva, Emigração Portuguesa, Lisboa, Tipografia Universal, 1917, 382 páginas,

encadernado. Rara e pioneira obra sobre a emigração portuguesa. De escassa tiragem

Obras de Ribeiro Saraiva sobre D. Miguel (1827-1828)

- Du Complot contre le Prince D. Miguel Infant de Portugal ou Introduction a L’Histoire secrète du Gabinet de Luisbonne par un loyal Portugais, Paris, Imprimerie de Béthune, 1826, 35 páginas.

- Seconde Partie du Complot contra Le Prince D. Miguel suivie de l’Analise du Discours prononcé pas M. Canning dans la Chambre des Communs a l’Effet d’envoyer des troupes en Portugal, avec quelques observations su la politique anomale qui le caractérise, Paris, Imprimerie de Béthune, 1827, 62 páginas.

- L’Angleterre et Don Miguel, Paris, Delaforest, Libraire, 1827, 75 páginas.

- Moi. J ene suis pas un Rebelle ou la Question du Portugal dans toute la simplicité, Paris, Delaforest, Libraie, 1828, 37 páginas.
Encadernados em conjunto, conservando todas as capas de brochura. Raras publicações em defesa de D. Miguel, de Ribeiro Saraiva, um dos seus mais dedicados partidários, então em Paris.

Nova Silva (1907)

Rara revista anarquista de Coimbra

Nºs 1, de 2 de Fevereiro a 4, 24 de Março de 1907. Com falta do último nº, o 5º, 10 de Abril.

Dirigida por Leonardo Coimbra, Jaime Cortesão, Álvaro Pinto e Cláudio Basto. Colaboração de Gomes Leal,

Jaime Cortesão também como ilustrador e desenhador, Cristiano de Carvalho, Campos Lima. Muito rara.

Contos erótico portugueses (1899)

Enganos Ledos da Vida. Colecção de Aventura Galantes por diversos autores, Biblioteca Amorosa, Porto,

Libraria de Sousa Brito, 1899, 201 páginas, encadernado. Reune 5 textos todos assinados por

pseudónimos – Lucílio Fileno e Cilene: «Lição de Amor», Mistérios de um Casamento», «Rosita», «Genny a

Equilibrista» e «Miss Grace». Cremos que se publicaram posteriormente mais dois volumes, uma vez que a

Biblioteca Nacional só assinala o III volume, de 1901. Este não existe na BN. Peça muito rara.

Portugal e a Grande Guerra

- Paulo Osório, Quando estávamos em Guerra, Porto, Livraria Chardron, 1920, 180 páginas, encadernação editorial.

- Alexandre Malheiro, O Amor na Base do CEP, Porto, Renascença Portuguesa, s. d. 158 páginas.

- Portugal pendant la Guerre et pendant la Paix, Lisboa, Edição da Comissão Padrões da Grande Guerra, 1932, 100 páginas.

- Augusto de Castro, Subsídios para a História da Política Externa Portuguesa durante a Guerra, Lisboa, Livraria Bertrand, s. d., 149 páginas.

- Eurico de Seabra, A Guerra, Portugal e as Potências (política nacional e internacional), Lisboa, Parceria AMP, 1915, 290 página.

Edição clandestina de Bocage durante o Estado Novo (1964)

Bocage, Poesias Eróticas, Burlescas e Satíricas, 1964, 22 páginas, brochado. Edição clandestina, sem

indicação do local de impressão e da tipografia. Raro.

Sidónio Pais – memorabilia

- Discurso de Sidónio Pais na Câmara Municipal de Lisboa, no acto da sua proclamação. Folha de grandes dimensões. Peça de colecção.

- Padre Bernardo António Cabrita, Dr. Sidónio Pais Presidente da República Portuguesa. Elogio fúnebre proferido nas exéquias celebradas no Santuário de S. Coração de Jesus (S. Paulo), em 15 de Janeiro de 1919, S. Paulo, 1919, 18 páginas. Primorosa edição. Recordação de Sidónio Pais, com aprovação eclesiástica. Dedicatória autógrafa do autor.

- Nem Demagogia nem Monarquia, manifesto sem data, sublinhando o republicanismo de Sidónio Pais. Edição C. Mariano.

- Uma perfídia, manifesto de Teófilo Duarte, sobre a acção da sua coluna e criticando José Relvas.

- Elogio fúnebre do Dr. Sidónio Pais Presidente da Republica Portuguesa, discurso pronunciado na matriz da Candelária, por monsenhor Francisco Xavier d Cunha, nas solenes exéquias mandadas celebrar pela Grande Comissão Portuguesa Pró-Pátria, ao dia 23 de Janeiro de 1919, Rio de Janeiro, Papelaria Vallelle, 1919, 14 páginas. Raríssimo.

- Lição às Alunas do Liceu de Garrett no 30º dia do Falecimento do Sr. Dr. Sidónio Pais, pela Professora Domitila de Carvalho, Lisboa, Of. Ger. Editoras, 1919, 12 páginas. Domitila de Carvalho foi uma das três primeiras mulheres deputadas no estado Novo,

- Sérgio Gouveia, O Dr. Sidónio Pais e a República Nova, Lisboa, Livraria Científica, 1918, 31 páginas.

Monografias regionais

- Alfredo Guimarães, Terras de Alegria, Lisboa, H. Antunes Editor, 1920, 189 páginas. Ilustrações de Alberto de Sousa. Brochado. Sobre o Minho, Guimarães, Braga…

- Álvaro Viana de Lemos, A Lousã e o seu Concelho, Imprensa de Coimbra, 1950, 169 páginas. Ilustrado.

- Viriato de Sá Fragoso, Cantanhede, Subsídios para a sua História, Coimbra, Coimbra Editora, 1960, 237 páginas.

- D. António da Costa, No Minho, Porto, António Figueirinhas, 1900, 287 páginas. Sem capas.

- Francisco Soares de Lacerda Machado, História do Concelho das Lages, Figueira da Foz, Tipografia Popular, 1936, 82 páginas. Com extensa dedicatória autógrafa do autor.

- José Pires Gonçalves, Monsaraz e seu tTermo. Ensaio Monográfico, Évora, Gráfica Eborense, 1957 e 1958,

2 volumes com 249 páginas (numeração seguida nos dois volumes). Ilustrado. Tiragem muito reduzida.

Diário da Manhã – números especiais

Números de Natal dos anos de 1966, 1967, 1968 e 1969, com mais de uma centena de páginas,

profusamente ilustrados. Inserem artigos de cariz cultural, político e literário. Importantes para o estudo

da ideologia do Estado Novo numa época de transição para o marcelismo. Em óptimo estado de

conservação.

Legião Portuguesa

Raro conjunto de publicações anticomunistas e do Boletim de Informação (actividades comunistas), publicação confidencial:

- O Congresso “Republicano” de Aveiro, Novembro de 1957, 44 páginas

- Imprensa Comunista, Dezembro de 1959, 12 páginas.

- O PCP e as Inquietações actuais da Juventude Portuguesa, Novembro de 1958, 36 páginas

- Moscovo socorre a sua “filial” em Portugal, Dezembro de 1959, 11 páginas

- A Mudança de Tom do Avante!, Dezembro de 1959, 13 páginas.

- De Novo a Política de mão estendida aos católicos, Dezembro de 1959, 6 páginas.

- Imprensa Comunista, Outubro de 1958, 16 páginas.

- O PCP e a Juventude, 83 páginas.1958

- Obras Públicas. Candidatura Independente, 1958, 145 páginas.

- Partidos Comunistas do Bloco Soviético, Lisboa, 1958, 105 páginas.

- As Igrejas Cristãs para além da Cortina de Ferro, Lisboa, 1959, 72 páginas.

- Movimento Nacional Anticomunista, manifesto com 13 páginas, sem data.

Repórter X e outros jornais sensacionalistas

No início dos anos trinta publicaram-se três jornais com temática sensacionalista, nomeadamente assuntos

criminais. Este lote inclui exemplares:

67 números de Repórter X, dirigido por Reynaldo Ferreira (1930-1935)

3 números de O Espião (1931)

10 números de O Detective (1932).

Almanaque Ilustrado para 1909

Almanaque Ilustrado para 1909, Lisboa, Litografia Portugal, 1909, 96

páginas. Impresso em papel couché, com retratos de personalidades da

época, referencias ao Regicídio carnaval em Lisboa, etc. Muito interessante e invulgar.

Porcelana Chinesa

- Soame Jenyns, Miong Pottery and Porcelaine, Londres, Faber and Faber, 1953, 160 páginas 118 com ilustrações. Encadernação editorial.

- Sir Harry Garner, Oriental Blue and White, Londres, Fabr and Faber, 1954, 86 páginas, mais 101 páginas com ilustrações. Com reprodução de marcas e outros elementos identificadores.
Obras clássicas da célebre editora Faber.

Relações Luso-Francesas

R. francisque-Michel, Les Portugais en France Les Français en Portugal, Paris, Guillard, Aillaud Editeurs,

1882, 285 páginas, encadernação da época. Obra pioneira sobre o tema, muito invulgar.

O Periódico dos Pobres (1841)

2º semestre de 1841 completo. Nº 152, de 1 de Julho ao nº 3’7, de 30 de Dezembro de 1841,

encadernação da época. Valioso conjunto deste jornal liberal, numa época de transição do setembrismo

para o cartismo e de ascensão de Costa Cabral.