Leilão - LIVROS

Assalto ao «Santa Maria»

- Dois números da revista «Paris Match», nºs 617, de 4-2-1961 e 619, de 18 de Fevereiro de 1969, com reportagem sobre o assalto e excertos do diário de Henrique Galvão. Pequenos rasgões.
Dois livros:

- Henry A. Zeiger, The Seizing of the Santa Maria, Nova Iorque, Popular Library, 1961, 126 páginas.

- Henry Josti Russell, Santa Maria Haoy…, Lisboa, Edições Panorama, 159 páginas. Muito ilustrado.
Colecção completa de 8 postais alusivos à chegada do paquete «Santa Maria» a Lisboa, depois do sequestro, recebido por Salazar.

1. Chegada do paquete sequestrado ao Cais da Rocha Conde de Óbidos.
2. 200.000 pessoas aguardam a chegada do "Santa Maria" após ter sido libertado.
3. 200.000 pessoas aclamam o Presidente do Conselho.
4. O Presidente do Conselho no meio da multidão.
5. Saudação ao Presidente do Conselho.
6. Tripulante do "Santa Maria" saúda o Presidente do Conselho.
7. Desembarque da tripulação em Lisboa.
8. Funeral de Santos Costa, piloto do "Santa Maria", assassinado durante o sequestro

Periódico dos Pobres (1840)

Nº 1, de 1 de Janeiro, a nº 152, de 30 de Junho de 1840, com o total de 608

páginas, encadernação coeva. Importante jornal para o estudo de uma

época de transição entre o setembrismo em queda e a restauração da

Carta Constitucional, com a ascensão de Costa Cabral.

Sebastianismo Liberal (1822)

Os Sebastianistas combatido o Egrégio Encoberto aparecido O Caso raro e

Maravilhoso acontecido. Portugal Regenerado. Diálogo Português, por …

Figueiredo, Lisboa, Tipografia de J. F. M. Campos, 1822, 227 páginas, bem

encadernado. Raro e curioso livro da autoria de António Pereira de

Figueiredo (sobrinho do padre e académico do mesmo nome), demitido

em 1833 por motivos políticos. Trata-se de uma obra publicada em pleno

período liberal, apologética do novo regim, onde pretende demonstrar

que o Encoberto há tanto aguardado era o rei D. João VI, rei constitucional, entenda-se….

Publicações do Integralismo Lusitano

- Alberto Monsaraz, Cartilha do Operário, Lisboa, Soares & Guedes Ltdª, 1919, 39 páginas.

- José Pequito Rebelo, Cartilha do Lavrador, Lisboa, Livraria Férin, 1922, 74 páginas.

- José Pequito Rebelo, Pela Dedução à Monarquia, Lisboa, Livraria Férin, 1922, 73 páginas.

- Manuel Maria Múrias, Cultura Peninsular no Renascimento, Lisboa, Edição da revista Nação Portuguesa,

1925, 25 páginas.

- Francisco Galvão, A Igreja e a Política, prefácio de Hipólito Raposo, Lisboa, Junta Escolar do Integralismo

Lusitano, 1930, 22 páginas.

- Mensagem dos estudantes Monárquicos de Portugal aos Estudantes de Espanha, Lisboa, 6 páginas.

Obras raras e procuradas

Portugal Contemporâneo (1905)

Albino Forjaz de Sampaio, Portugal Contemporâneo, com um prólogo de

José de Sousa Monteiro, Publicações de O Malho, Rio de Janeiro, 1905, 272

páginas, cartonagem editorial. Em bom papel couché, com muitas

ilustrações, incluindo retratos de D. Carlos, D. Amélia e diversos políticos,

escritores, vistas de localidades portuguesas e de monumentos. Com

muita informação sobre actividades económicas, arte, emigração, etc.

Excelente publicação sobre Portugal editada no Brasil.

Muito invulgar e procurado.

Livros raros, insólitos e invulgares

Livros portugueses sobre temas singulares:

- Testamento que fez um Galo, Porto Livraria Portuguesa Editores, 1893, 14 páginas. Encadernado.

- Raul Didier, Notas de uma jericada (recordações da tarde de 1 de Julho de 1881), Porto, Tipografia Ocidental, 1881, 18 páginas. Tiragem de 100 exemplares numerados e rubricados, de que este é o nº 95.

- Protesto d’um Gajo, Algures, 1889, 14 páginas. Sem indicação da tipografia. Pelo conteúdo foi impresso no Porto.

- Duende-Barrete ou Côco-Diabo e Diabo-Côco exorcismado por um Académico burguês, Coimbra, Imprensa da universidade, 1850, 30 páginas. O autor é João Lopes Mourato.

- Probidade Literária. Cartas a F. Ch., por Abd-Alah, Lisboa, Tipografia do Jornal do Comércio, 1871, 30 páginas.

- A Murraça. Poema Épico em 3 Cantos, Porto, Tipografia do Eco Popular, 1848, 21 páginas. Trata-se da 3ª edição deste poema de Camilo Castelo Branco, de grande raridade. Foi feita na Figueira da Foz, em 1916, na Imprensa Lusitana, por iniciativa do poete Cardoso Marta. A tiragem foi de apenas 50 exemplares, sendo este o nº 47, com extensa dedicatória de Cardoso Marta. Peça de colecção.

Empedrados artísticos de Lisboa

Eduardo Martins Bairrada, Empedrados artísticos de Lisboa (A Arte da

Calçada-Mosaico), Edição do autor. Vila da Maia. 1985, COM LXXXV, 602

páginas. Fotos de Karin Monteiro e Manuel Cabral. Ilustrações: Abel dos

Santos. Desenhos segundo o plano gráfico de J. Marques de Abreu. Com

o patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa e do Banco Espírito Santo e

Comercial de Lisboa. Profusamente ilustrado com fotogravuras da cidade

de Lisboa, seus monumentos e calçadas, a preto e branco, com

reproduções coloridas de pinturas de Abel dos Santos, roteiros da capital

portuguesa, desenhos das temáticas decorativas dominantes nos roteiros

supracitados e organigramas. Edição trilingue, português, inglês e francês.

Obra do maior grande interesse documental e artístico, consagrado à

exposição, inventário e comentário da calçada-mosaico lisboeta,

aflorando diversos pormenores acerca do valor estético, cultural e

histórico dos empedrados de Lisboa., do passado e do presente. Com um

índice das temáticas decorativas mais observadas, um Glossário e um

Roteiro alfabético anotado das artérias de Lisboa, destacando os trabalhos de calçada-mosaico que ali

existem ou existiram.

Aquilino Ribeiro

Quando os Lobos julgam a Justiça Uiva. Texto integral da Acusação e defesa

no processo de Aquilino Ribeiro, S. Paulo, editora Liberdade e Cultura, 112

páginas, brochado. Obra publicada no Brasil com a defesa de Aquilino

Ribeiro no processo que decorreu durante quase dois anos por causa da

apreensão de Quando os Lobos Uivam (1958). Prefácio de Adolfo Casais Monteiro

1ª edição autografada de António Sardinha

António Sardinha. No Princípio era o Verbo, Ensaios e Estudos, Lisboa,

Livraria Portugália, 1924, 388 páginas. Magnífica encadernação inteira de

pele. Com dedicatória autógrafa do autor a Alberto Monsaraz.

Peça de colecção

João Franco

Obras de João Franco Castelo Branco, polémico político português que governou em ditadura entre 1906-1908:

- Carlos Lobo D’Ávila. Discurso parlamentar, Lisboa, Imprensa Nacional, 1896, 23 páginas.

- A Reforma parlamentar- Discursivo proferido na Sessão da Câmara dos Deputados d 14 de Agosto de 1897, Lisboa, Imprensa Nacional, 12897, 20 páginas. Com dedicatória do autor a Alfredo da Cunha.

- Discursos Parlamentares do Exmº Senhor Conselheiro João Ferreira Pinto Castelo Branco Ilustre Chefe do partido Regenerador-liberal, Coimbra, Casa Minerva, 1905, 118 páginas.

- Centro Regenerador Liberal de Lisboa. Sessão inaugural de 16 de Maio de 1903. Discurso do Sr. Conselheiro João Franco, Lisboa, Tipografia do Diário Ilustrado, 1903, 24 páginas.

- Defesa de João Franco. Duas epístolas de João Franco dirigidas a um antigo condiscípulo e resposta deste, Lisboa, Imprensa Moderna, 1908. 24 páginas.

- Conselheiro João Franco e Conselheiro Pinto Osório. Dois Documentos, Viana do Castelo, Tip. Gutemberg, 1933, 16 páginas.

- Cónego Bernardo Chouzal, Conselheiro João Franco. Oração Fúnebre recitada na Igreja Matriz de Barcelos nas soleníssimas exéquias promovidas em 29 de Maio de 1929, Barcelos, Companhia Editora do Minho, 1929, 48 páginas. Com dedicatória do Autor

As Misericórdias (1897)

Costa Goodolphim, As Misericórdias, Lisboa: Imprensa Nacional, 1897,

460 - [4] páginas, encadernada com lombada e cantos de pele. Ilustrado

no texto com os brasões das misericórdias locais e estampas impressas à

parte. Obra de referência sobre as origens e evolução das Santas Casas da

Misericórdia nacionais. Para além de um capítulo inicial mais alargado

acerca da fundação e história da primeira das Misericórdias nacionais, a

de Lisboa, apresenta resumos históricos acerca das instituições congéneres

espalhadas por todo o território nacional. Estas resenhas estão organizadas

por distritos, somando um total de mais de duas centenas de Misericórdias

em Portugal, distribuídas por Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco,

Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém,

Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Angra, Funchal e Horta

Vida do Marquês de Sá da Bandeira (1888)

Simão José da Luz Soriano, vida do Márquez de Sá da Bandeira e Reminiscência de alguns dos sucessos mais

notáveis que durante ela tiveram lugar em Portugal, Lisboa: Tipografia da Viúva Sousa Neves, 1887, 2

volumes com 488 e 577 páginas. Com um retrato do Marquês. Com belas reencadernações, conservando as

capas de brochura. Valorizado com dedicatória autógrafa e Luz Soriano.

Obra muito rara e procurada, porque teve uma tiragem de apenas 400 exemplares sem nunca ter sido

comercializada. Da maior importância para a história política e militar da época e da vida de Sá da Bandeira

Reserva: 50€

Rara obra sobre Timor

Jaime do Inso, Timor 1912, Lisboa, Edições Cosmos, 1939, 238 páginas. Muito bem encadernado. A obra

mais importante sobre a campanha de 1912 em Timor contra os revoltosos. O autor, oficial da marinha, fez

parte da guarnição da canhoneira «Pátria» e narra nesta obra o desenrolar das operações que participou.

Muito interessante e invulgar

Cadastro da População do Reino em 1527

João Maria Telo de Magalhães Colaço, Cadastro da População do Reino (1527). Actas das Comarcas Damtre

Tejo e Odiana e da Beira. Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa 1929. Com 223 páginas, encadernado.

Estudo sobre o que é considerado como o primeiro censo em Portugal. Muito procurado

Rara edição inglesa do livro de António Ferro sobre Salazar

Salazar Portugal and her Leader, by António Ferro, Londres, Faber and Faber Limioted, 1939, 364 páginas,

encadernação editorial. Tradução de Barros Gomes e John Gibbon, prefácio de Austen Chamberlain e posfácio

de Salazar. Invulgar edição inglesa do célebre livro de António Ferro publicado em Portugal em 1933

D. Miguel

Três obras:

- D. Miguel, e a sua Realeza e o seu Empréstimo Outrequin & Jauge, estudo crítico, histórico e jurídico por um deputado da nação portuguesa, Lisboa, Tipografia Universal, 1880, 311 páginas, encadernação da época. O autor é Tomás Ribeiro

- D. José de Sousa Coutinho, A Questão das Jóias (impropriamente chamadas) de D. Miguel, Lisboa, Imprensa Lucas, 1908, 106 páginas.
Bem encadernado.

- Empréstimo feito ao Governo de D. Miguel em 1833, Lisboa, Tipografia Progressista de P. A Borges, 1876, 38 páginas. Brochado

D. Carlos e João Franco

- Cartas de El Rei D. Carlos I a João Franco seu último Presidente do Conselho, Lisboa, Livraria Aillaud e Bertrand, 1924, 325 páginas

- António Cabral, As Cartas de El rei D. Carlos ao Sr. João Franco, Lisboa, Portugal-Brasil, s. d., 320 páginas.

- Luís Costa, O Rei. Comentário sobre as cartas de El rei D. Carlos a João Franco, Lisboa, Edição da Acção Realista Portuguesa, 1924, 31 páginas.

Cunha Leal – manuscrito

«Evocando o 5 de Outubro», manuscrito de Francisco Pinto da Cunha Leal, com 6 páginas, manuscritas e

assinadas por ele. Dedicado ao almirante Mendes Cabeçadas, trata-se de um importante documento de um

dos mais polémicos políticos da I Republica e do Estado Novo.

Juntamos dois documentos ciclostilados

- «Entrevista concedida pelo Engenheiro Cunha Leal ao Diário de Lisboa que a Censura não deixou publicar»,

24 de Outubro de 1965

- Carta d Cunha Leal ao ministro Paulo Cunha, datada de 6 de Novembro de 1965, sobre a crise académica.

Invasões Francesas (1808)

Colecção de Proclamações, Editais e Pastorais etc., Coimbra, Imprensa da

universidade, 1808, 93 páginas, encadernação da época. Conjunto valioso

e raro de documentos de diverso tipo – proclamações, manifestos,

pastorais, da Junta do Porto, e de outras autoridades - relacionados com o

levantamento dos portugueses contra a ocupação francesa, de Junho a

Setembro de 1808, e no final um de Dezembro do mesmo ano e outro de

Janeiro de 1809

Humberto Delgado – memorabilia

- 4 postais da campanha presidencial de 1958

- 2 postais muito raros, com fotografias da multidão na recepção no Porto.

- 3 vinhetas, uma das quais autografada pelo general.

- Um cartão de visita, com a divisa «Pró Pátria Pró-Liberdade», escrita por H. Delgado, usando a tinta lilás que habitualmente utilizava.

- 2 panfletos contra H. Delgado

Católicos na Oposição ao Estado Novo

Raro conjunto de documentos ciclostilados, impressos e dactilografados, com destaque para a representação

a Salazar d 1-3-1959, Carta do Bispo do Porto (1958), Considerações e francisco Lino Neto (1958), 4

números do boletim ciclostilado «Direito à Informação» (1967), dois documentos contra

os católicos oposicionistas. Conjunto de evidente raridade.

Canções populares

- Alberto Pimentel, As alegres Canções do Norte, Lisboa, Livraria central de Gomes de Carvalho, 1907, 2ª edição, 287 páginas, encadernado.

- Pedro Fernandes Tomás, Velhas Cancões e Romances populares portugueses, Coimbra, França Amado, 1913, 191. Algumas com música, o que é raro neste tipo de obras.

- Estefânia Oliveira Cabral, Cançonetas Infantis, Porto, Casa Nun’Álvares, com desenhos de Carlos Carneiro. Com música

Raro álbum carlista (1837)

Isidoro Maguès, Don Carlos e i Suoi Difensori. Collezione di Ritratti Originali con Introduzione e Notizia

Biografica sopra ciascuno dei personaggi rappresentati, Florença, Per V. Batelli e Figli, 1837, 95 páginas,

encadernação da época. Com gravuras em separado, á página inteira, , com a respectiva

descrição, incluindo retratos de D. Carlos Maria Isidro e dos principais dirigentes carlistas, com destaque para

os generais Zumalacarregui, Gomez, Moreno, Villareal etc., uniformes militares carlistas. Trata-se de uma das

espécies mais procuradas sobre a I Guerra Carlista em Espanha, impressa em

Itália quando o conflito ainda decorria. Excelente exemplar, com grandes margens.

Nestas condições peça de colecção.

Diálogos de D. Frei Amador Arrais (1846)

Diálogos de Dom Frei Amador Arrais, Bispo de Portalegre. Revistos, e acrescentados pelo mesmo autor na

Segunda Impressão, Nova Edição. Lisboa: Na Tipografia Rollandiana, 1846, com XII, 886 páginas. Bela

encadernação inteira em pele, Terceira edição, publicada sob a direcção de António

Manuel do Rego Abranches, que também assina o Prólogo e a Notícia biográfica. Foi organizada sobre a

Segunda edição, de 1604, por ter sido ainda revista pelo Bispo, mas recorrendo à primeira sempre que se

considerou mais precisa a linguagem. Veja-se: Inocêncio Francisco da Silva, Dicionário

Bibliográfico Português, Volume I, p. 52.

Rainha D. Amélia

Ayes de Sá, Rainha D. Amélia, Lisboa, Parceria António Maria Pereira, 1928, 374 páginas, encadernação

editorial. Ilustrado com 53 fotogravuras em extratexto sobre papel couché. Biografia da Rainha com cartas

políticas, muitas das quais inéditas, escritas pelos reis D. Fernando II e D. Manuel II.

Obra de grande qualidade gráfica, importante para a biografia de D. Amélia e para o estudo do seu tempo.

Militares na Oposição do Estado Novo

Conjunto de documentos clandestinos impressos e ciclostilados sobre as

Forças Armadas e alguns militares do regime, em especial Santos Costa.

Destaque para os da autoria de Sarmento Pimentel e Fernando Queiroga.

Obras de José Agostinho de Macedo

- Epístola de José Agostinho de Macedo em resposta a outra com que me honrou, Lisboa, Impressão Régia, 1815, 13 páginas.

- Carta ao Senhor Redactor do Patriota, Lisboa, na Impressão Liberal, 7 páginas.

- Carta ao Senhor Anão dos Assobios, Lisboa, Tipografia de António Rodrigues Galhardo, 1822, 10 páginas.

- Carta ao Sr. JJP Lopes por José Agostinho de Macedo, Lisboa, Tipografia de António Rodrigues Galhardo, 1822, 10 páginas.

- Sinfonia de Cochicho com Corno inglês obrigado, ou o Anão dos Assobios ao Padre Medrões teimoso, Tipografia de António Rodrigues Galhardo, 1822, 11 páginas.

- Manifesto à Nação ou últimas Palavras impressas de José Agostinho de Macedo, Tipografia de António Rodrigues Galhardo, 1822, 7 páginas.

- Carta avulsa de José Agostinho de Macedo o seu amigo que por Nome e sobrenome não perca, Lisboa, Impressão Régia, 1828, 16 páginas.

- Carta única de José Agostinho de Macedo sobre as Ordens Regulares, Lisboa, Impressão Régia, 1828, 22 páginas.

Todas muito invulgares.

Movimento de Unidade Democrática (1945—1946)

Conjunto de documentos impressos, copiografados e dactilografados, do

MUD, em especial da sua Comissão Central e Comissão Distrital de Lisboa.

Muito raros.

Príncipe D. Luís Filipe

Ayres de Sá, Príncipe Real D. Luís Filipe, Lisboa, Parceria António Maria Pereira Livraria Editora, 1929, com

491-(v) páginas. Encadernação editorial inteira de carneira vermelha com ferros na lombada e armoriados

em super-libris. Profusamente ilustrado em extratexto com fotogravuras da vida dos

monarcas impressas sobre papel couché. Obra fundamental para a biografia do malogrado Príncipe e do seu

tempo.

Napoleão – casamento com Maria Luísa de Áustria e o Salon de 1810

Duas obras muito procuradas da bibliografia napoleónica, ambas muito raras e de elevado valor internacional:

- Fêtes a L’Occasion du Mariage de S. M. Napoléon Emperadeur des Français, Rio d’Italie, avec Marie-Louise Archiduchesse d’Autriche, paris, Chez L. Ch Soyer, 1810, 47 páginas mais 54 gravuras, algumas desdobráveis, com as decorações feitas nas ruas e monumentos de Paris para a cerimónia, arcos do triunfo, etc.

- Salon de 1810, Paris, Imprimerie de Chaigneau, 1810, 56 páginas com 36 gravuras, algumas desdobráveis, de obras expostas no salon e outras, com as respectivas descrições. Reproduções em gravuras finamente abertas, de artistas tão importantes como David, Guérin, Langlois, Fragonard e Beloc

Encadernadas em conjunto, encadernação moderna.

Reserva: 100€

Obras sobre D. Miguel

- Algumas lembranças de El-rei D. Miguel fielmente coordenadas depois da sua morte em Bronnbach por D. José de Lencastre Marquês de Abrantes e apresentadas por D. João de Almeida, Porto, Enciclopédia Portuguesa, 1945, 18 páginas.

- Dom Miguel I Exposição Documentário por Ocasião das Comemorações do centenário da Sua Morte, Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga, 1967.

- D. António Pereira Coutinho, El-Rei Dom Miguel I, Porto, Separata do Boletim Cultural, 1968, 30 páginas.

- José da Cunha Saraiva, A Viagem do rei D. Miguel I ao Mosteiro de Alcobaça em 1830, Lisboa, Separata da revista Nação Portuguesa, 1931, 815 páginas. Tiragem de 151 exemplares numerados e assinados pelo autor, de que este é o nº 15.

- Domingos Maurício Gomes dos Santos, Oração fúnebre na trasladação do Senhor D. Miguel e de D. Adelaide Sofia de Löwenstein para o Panteão da casa de Bragança em São Vicente de Fora, Lisboa, Edições Brotéria, 1967, 18 páginas.

- Leonel da Câmara, Os Direitos do Infante D. Miguel ao Trono, Funchal, edição do autor, 1954, 31 páginas.

- V. Braga Paixão, D. Miguel Infante e rei – Presidente da Academia, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1967, pp. 19 a 29. Com dedicatória do autor.
Carlos Miguel Gonçalves, S. M. F. El rei D. Miguel I o rei mais português de Portugal, Lisboa, Gráfica Boa Nova, 1952, 4º páginas. Com dedicatória do autor.

- D. João de Almeida, O Infante D. Miguel e o Marquês de Fronteira, Lisboa, Separata da revista Solução Editora, 1930, 43 páginas.

- Exposição Iconográfica de Dom Miguel I Rei de Portugal e Algarves, palácio da Independência Maio de 1952, 59 páginas.

Questão da barca «Charles et George» - Luta contra o tráfico de escravos (1858)

- Documentos Relativos ao Apresamento, Julgamento e Entrega da Barca Francesa Charles Et Georges: e em Geral ao Engajamento de Negros, Debaixo da Denominação de Trabalhadores Livres Nas Possessões da Coroa de Portugal na Costa Oriental e Ocidental de Africa para As Colónias Francesas Apresentados Ás Cortes na Sessão Legislativa de 1858, Lisboa, Imprensa Nacional, 249 + 16 páginas, +XVIII de índices. Bem encadernado.

- Discurso acerca da Questão da Barca Charles et George proferido na discussão da resposta ao discurso da Coroa nas Sessões de 20 e 21 de Dezembro pelo Deputado por Barcelos João Baptista da Silva Ferrão de Carvalho Martens, sem data nem indicação de tipografia, 36 páginas.
Charles & George era o nome de um navio francês por que gerou um grave incidente diplomático entre Portugal e França, entre 1857 e 1858. O navio foi apresado e o seu capitão dedito pela armada portuguesa por se suspeitar que efectuava tráfico de escravos entre Moçambique e a Ilha de Reunião. Como a França recorreu da sentença, o navio foi enviado para Lisboa e aí ficou a aguardar uma decisão final. O Governo português acabou por ser coagido a libertar o navio bem como o seu capitão por pressão da França e da Inglaterra.

Humberto Delgado

Conjunto de documentos referentes a Humberto Delgado, nomeadamente à sua candidatura – manifestos,

tarjetas, boletins de voto, comunicados. Destaque para a intervenção na sessão do Ginásio do Liceu

Camões, mimeografada, muto rara. Inclui ainda documentos posteriores à ida para o

exílio, de 1962 e 1963.

Livros curiosos sobre o amor, leitura da sina e disparates…

- Abc do Amor Nova edição aumentada como Mandamento do Amor, Lisboa, Tip. De FJ Graça, 1960, 16 páginas.

- Carlos Humberto Soares da Costa, Conselheiro e Mensageiro dos Amantes ou Colecção de Diferentes Modelos de cartas Amorosas, com um apêndice com a linguagem das flores e emblema de cores, Porto, Livraria Portuguesa Editora, 1895, 96 páginas.

- Adolfo de Faria, O Secretário dos Amantes ou Arte de namorar e ser afortunado em Amar, Porto, Livraria Portuguesa, 1886, 128 páginas.

- Novíssima Arte de fazer-se amar das Mulheres ou meio infalível de fazê-las ditosas por toda a Vida, Porto, Livraria Portuguesa Editora, 1889, 32 páginas.

- Arte de cada pessoa conhecer a sua Sina, 48 páginas

- Desafio de Disparates, 32 páginas

Guerra Peninsular. – Obras clássicas francesas

- J. Lucas-Dubreton, Napoléon devant L’Espagne, Paris, Fermin Didot, 1946, 531 páginas.

- E. Guillon, Les Guerres d’Espagne sous Napoléon, Paris, Librairie Plon, 1902, 364 páginas.

Obras francesas muito apreciadas. Bem encadernadas.

Guerra da Maria da Fonte e Patuleia

- Cartas Transtaganas ou Traços de História desde 1846, Lisboa, Tipografia da Empresa do Estandarte, 1850,

177 páginas. O autor é António Oliva Sousa Sequeira. Brochado.

- João de Azevedo, Os Dois Dias de Outubro ou a História da Prerrogativa, Porto, Tipografia Comercial, 1848,

142 páginas.

- O Nove de Outubro ou Breves Considerações sobra a última Guerra Civil, por um Liberal, Poto, Tipografia da

Revista, 1849, 196 páginas. Encadernação da época.

Teófilo Braga 1ª edição

Teófilo Braga, Sistema e Sociologia, Lisboa, Tipografia Castro Irmão, 1884, 528 páginas, bem encadernado,

conservando as capas de brochura. Excelente exemplar. Uma das obras mais procuradas do autor.

Livros eróticos portugueses

Duas obras de Alfredo Gallis:

- O Abortador. Romance filosófico contra a Propagação da Espécie, Lisboa, Livraria Editora, sem data, 209 páginas.

- O que os Noivos não devem ignorar, Lisboa Casa Ventura Abrantes, 1932, 211 páginas.
Ambos muito bem encadernados. Alfredo Gallis, que também utilizou o pseudónimo de «Rabelais» nos seus escritos mais provocantes, foi o mais profícuo autor erótico português de finais do século XIX e início do seguinte (morreu em 1910)

Estudo pioneiro em Portugal sobre homossexualidade (1905)

F. Ferraz de Macedo, Os Devassos, Concupiscentes e Sodomitas, Patologia e Crimes, Lisboa, Imprensa

Lucas, 1905, 64 páginas. Bem encadernado, conservando as capas de brochura. Muito raro e procurado.

Uma das primeiras obras portuguesas sobre a Revolução Francesa (1793)

Revolução e Estado actual da França, Lisboa, Oficina de Simão Tadeu Ferreira, 1793, 418 páginas, Bem encadernado